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Depois de ver o número de acidentes com águas-vivas no litoral do Paraná crescer vertiginosamente em relação à temporada passada, o governo do estado montou um grupo de especialistas para tentar identificar as causas da alta incidência desses animais neste verão. Do dia 16 de dezembro até esta sexta-feira (27), já foram registrados 9.222 casos de acidentes com o animal, contra apenas 541 em toda a temporada anterior.

Além de técnicos do Instituto Ambiental do Paraná (IAP), que vai coordenar os estudos com a orientação da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Recursos Hídricos, em parceria com a Secretaria Estadual da Saúde, o grupo também é formado por pesquisadores do Centro de Estudos do Mar (CEM), da UFPR, e da Universidade de São Paulo (USP).

O objetivo é identificar quais espécies de águas-vivas têm sido encontradas com mais frequência no Litoral e qual é o tempo de permanência delas na costa paranaense. Essas informações podem ajudar a descobrir a causa da grande concentração desses animais nesta temporada. O grupo também deverá discutir formas de prever o aparecimento de águas-vivas em grande número, além de meios para fazer o controle populacional das espécies.

Casos

Mesmo com a chuva que caiu durante toda esta sexta-feira (27) no Litoral, foram registrados 62 casos de acidentes com águas-vivas, 41 só em Matinhos. O número é pequeno se comparado aos dias de tempo bom, como na última terça-feira (23), quando 1.380 pessoas tiveram de ser atendidas depois de entrar em contato com o animal.

Desde o início desta temporada, 9.222 pessoas já recorreram ao atendimento dos guarda-vidas, que utilizam vinagre para aliviar a sensação de queimação causada pela toxina liberada pelo animal.

Mais da metade dos acidentes registrados com águas-vivas até esta sexta-feira (27) ocorreram nos balneários de Matinhos, que teve 5.521 casos. Em Guaratuba foram 2.766 e em Pontal do Paraná o número ficou em 855.

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