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Em dias de chuva, como é a previsão para hoje do Instituto Tecnológico Simepar, não é recomendável entrar no mar, que fica mais revolto – aumentando o risco de afogamentos – e sujo – aumentando a possibilidade de infecções.

O relações-públicas do Corpo de Bombeiros, tenente Leonardo Mendes dos Santos, explica que os veranistas precisam estar atentos à combinação de chuva e vento, porque as ondas ficam maiores e o mar fica mais revolto. Já quando há tempestade de raios, os banhistas devem sair do mar e também deixar a areia da praia. "O raio cai no ponto mais alto da praia. Como se trata de um descampado, pode atingir o banhista", afirma o tenente.

Se a chuva estiver fraca, não há problemas relacionados à segurança. Mesmo assim, os veranistas não devem nadar longe dos postos dos guarda-vidas. "Se a chuva aumentar, a ondulação será modificada e podem ocorrer acidentes. Por isso, é importante ficar perto dos guarda-vidas", explica.

Além disso, o Instituto Am­­biental do Paraná (IAP) explica que a precipitação leva dejetos para o mar, o que piora a balneabilidade. Dessa forma, o órgão ambiental orienta a população a não entrar no mar 48 horas após chover, para que haja tempo para a maré levar a sujeira embora.

O presidente do IAP, Vitor Hugo Burko, explica que quando há chuva, principalmente as fortes, as fossas sépticas transbordam e os dejetos são levados diretamente para o mar. Além disso, a chuva carrega o lixo das ruas e as fezes de animais que não são recolhidas. Isso faz com que a qualidade da água do mar piore. "Aconselhamos a população que dê tempo para haver renovação da água do mar", explica. Burko afirma que não há um prazo tecnicamente determinado para ocorrer a "limpeza", por isso existe uma margem de segurança no prazo de 48 horas.

O médico infectologista José Luiz de Andrade Neto , professor da Universidad Fe­­deral do Paraná e da Pon­­tifícia Universidade Católica diz que os banhistas que entram em contato ou ingerem água contaminada com coliformes fecais podem ter gastroenterites, conjuntivite e doenças de pele - no último caso, especialmente se a pessoa já tiver ferimentos, como cortes ou queimadura do sol.

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