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No 11º dia de Operação Verão, o Corpo de Bombeiros registrou a primeira morte por afogamento da temporada no Litoral do Paraná. Na manhã de segunda-feira (30), um jovem de 17 anos morreu após se afogar no Balneário Praia de Leste, em Pontal do Paraná. Ele chegou a ser socorrido com vida e levado de helicóptero ao Hospital Regional de Paranaguá, mas morreu horas depois.

Antes dessa ocorrência, os bombeiros já haviam socorrido resgatado outras 177 pessoas por afogamento nesta temporada. De acordo com a Polícia Militar, o jovem estava se banhando fora do horário de funcionamento do posto de guarda-vidas e estava sozinho. Esses postos funcionam oficialmente das 8 às 20 horas, mas a ocorrência foi registrada às 7h40.

Em entrevista ao site da PM, o porta-voz do Corpo de Bombeiros na Operação Verão, Fernando Tratch, disse as buscas pelo rapaz duraram 30 minutos e que a vítima foi retirada da água com parada cardiorrespiratória. Diante da gravidade do quadro, as equipes tentaram reanima-lo até que a aeronave chegasse. Às 9h50, ainda segundo a PM, o helicóptero pousou no hospital em Paranaguá.

Já no centro hospitalar, segundo os bombeiros, o jovem ainda tinha sinais vitais, apesar da gravidade do quadro. A morte foi confirmada pela PM apenas nesta terça-feira (30).

Histórico

Nos 11 primeiros dias da Operação Verão, 177 pessoas foram resgatadas após quase se afogarem nas praias do Paraná. No mesmo período do ano passado, haviam sido salvas um número maior de pessoas 194, e naquele momento, uma pessoa havia morrido.

Dicas

Os bombeiros orientam os veranistas a se banharem somente nas proximidades dos postos de salva-vidas. Além disso, é aconselhável seguir as placas de alerta sobre o mar. Segundo Tratch, é importante também que ninguém entre no mar após ingerir bebida alcoólica e logo em seguida às refeições. De acordo com ele, o ideal é ficar longe do mar por duas horas depois de comer. Em regiões de rios, como Morretes, Tratch pede que os banhistas usem coletes e, quando usar "boia cross", também capacetes.

Já na região de Curitiba, onde é comum pessoas usarem cavas para se refrescar, o Corpo de Bombeiros pede para que a população evite essa prática. "São locais onde não há salva-vidas, com fundos irregulares e com muitos galhos", comentou.

Crianças perdidas

O número de crianças perdidas aumentou no começo desse verão. Nos onze primeiros dias de operação, 79 se perderam e foram reencontradas no Litoral. No mesmo período do ano passado, 55 crianças saíram de perto de suas famílias. Para evitar isso, Tratch pede que os pais sempre coloquem as pulseiras em seus filhos. Essas pulseiras são distribuídas nos postos de salva-vidas. Nela, os pais devem escrever nome da criança, de algum familiar e um telefone de contato.

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