• Carregando...
O casal de namorados Adriele Bertolassi e Wellington Silva: curtindo a beira-mar sem esbarrões em outros veranistas | Valterci Santos/Gazeta do Povo
O casal de namorados Adriele Bertolassi e Wellington Silva: curtindo a beira-mar sem esbarrões em outros veranistas| Foto: Valterci Santos/Gazeta do Povo
  • Gelson Martins (de camiseta azul) gostaria que a praia estivesse cheia, mas admite com menos movimento é melhor para se divertir com a família

O calçadão da Avenida Atlân­tica entre Matinhos e Caiobá é quase sinônimo de aglomeração de gente e correria. Mas com o retorno de boa parte dos veranistas para suas cidades por causa das voltas às aulas, os turistas ganharam mais espaço e tranquilidade à beira-mar. Um espaço livre para as mais diversas atividades.

"Fica melhor para andar, porque tem menos movimento. Prefiro assim do que muito cheio", revela a operadora de caixa Adriele Bertolassi, 25 anos, moradora de Apucarana, no Norte do Paraná. O namorado dela, o comerciante Wellington Silva, de 22 anos, considera o calçadão mais vazio ainda mais convidativo para praticar exercícios físicos. Ele se aventurou ontem na bicicleta, mas admite ter andado pouco para não forçar demais o condicionamento físico não tão acostumado a essas atividades.

O estudante Jhonatan Pinto, 12 anos, aproveitou que a aula na escola ainda não começou para se divertir. "Dá para curtir bem mais o calçadão desse jeito. Não preciso ficar desviando das pessoas quando ando de bicicleta", anima-se. O passeio na orla da Praia de Caiobá era acompanhado pela irmã, duas primas e o tio, Jhonne da Silva, empresário de 28 anos. "O calçadão vazio como está é melhor de curtir. Tem mais espaço para fazer tudo o que você quer", comenta Silva.

Só que nem todos gostam tanto dessa tranquilidade. "Eu preferia que a praia estivesse mais cheia. Mas a gente está tentando interagir entre nós mesmos, com um futebol e uma volta no calçadão de bicicleta, já que está mais tranquilo", afirma o tecnólogo Gelson Martins, 37 anos, morador de Curitiba. Os 11 dias que vai passar no Litoral com outras seis pessoas foram escolhidos estrategicamente antes de começar as aulas dos filhos, Edson e Larissa. "As nossas férias bateram justamente nesta data", diz ele, que passeava de bicicleta coletiva com os filhos e o genro, Diego Kaiser. "Calçadão vazio é bom para se exercitar. Mas também é bom para sentar e tomar uma cerveja", diz Diego.

O calçadão livre é também bem recebido por quem mora em Matinhos. "Saio direto do trabalho, de bicicleta, encontro meu marido na beira da praia. Jogamos frescobol e depois tomamos sorvete. Tudo isso com bastante tranquilidade e espaço", descreve a secretária executiva Adriana Hittinger, 32 anos, que passeava de bicicleta com o marido, o supervisor de segurança Gledson Chinazzo, 31 anos.

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]