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Veja algumas precauções para evitar afogamentos

- Na praia, procure sempre nadar próximo de um posto de guarda-vidas.

- Pergunte ao guarda-vidas o melhor local para banho.

- Esteja atento para a sinalização das bandeiras nos postos dos bombeiros.

- Atenção com crianças, mesmo quando o guarda-vidas estiver por perto.

- Nade longe de pedras, estacas, piers ou embarcações.

- Evite ingerir bebidas alcoólicas antes do banho de mar.

- Fale com o guarda-vidas somente o necessário.

- A maioria dos que se afogam sabem nadar e julgam conhecer o local onde nadam. Não subestime os riscos no mar.

- Cuidado com valas (buracos extensos). Esses locais aparentam falsa calmaria que podem puxar mar adentro.

Fonte: Corpo de Bombeiros

Uma menina de 6 anos morreu afogada no Rio Nhundiaquara, em Morretes, na altura da Vila Santo Antônio, próximo ao centro da cidade. O local não é área de banho e, por esse motivo, não tem fiscalização de guarda-vidas, explica o relações públicas do Corpo de Bombeiros, tenente Leonardo Mendes dos Santos. A cerca de um mês do fim da temporada, este verão já registra mais mortes por afogamentos no Litoral do que no ano passado. Foram 9 nesta temporada contra 8 no ano passado.

Os bombeiros começaram as buscas pela menina que morreu afogada em Morretes por volta das volta das 17h30 do domingo (31). O corpo foi encontrado oàs 19 horas e encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML). O delegado de Morretes, Lauro Gritten, conta que a garota estava acompanhada dos familiares, moradores de Morretes, em um local próximo ao de onde foi encontrada. "Eles estavam em uma espécie de prainha, onde o Rio Nhundiaquara é mais raso e as pessoas da região costumam se banhar nos dias mais quentes", fala.

Gritten afirma que nesta segunda-feira (1°) vai instaurar o inquérito para investigar a morte da menina e, a partir desta terça-feira (2), inicia os interrogatórios.

AfogamentosAlém da morte da criança, o Corpo de Bombeiros registrou 60 afogamentos no último final de semana nas praias paranaenses. As altas temperaturas – em torno de 30°C – animaram o veranista a entrar no mar e, por muitas vezes, se descuidar e colaborarem para fechar o mês de janeiro com 519 resgates por afogamento, com cinco mortes.

Ao todo, foram nove mortes nesta temporada, que começou em 19 de dezembro. Faltando ainda três semanas para o fim, a atual temporada já teve mais vítimas fatais por afogamento no Litoral do que no ano passado, em que oito pessoas morreram afogadas.

As praias de Caiobá e de Ipanema são as que têm registrado os maiores índices de afogamento. "Um dos motivos é a maior concentração de veranistas nesses locais. Mas também são lugares em que há alto índice de buracos na areia'', diz Santos.

No ano passado, o número de afogamentos nas praias foi maior (633), mas com menos mortes: apenas duas. Em 2008, em contrapartida, foram feitos 266 salvamentos no primeiro mês do ano, com saldo de quatro mortes.

"Essa variação mostra que o mar é muito dinâmico e o veranista não pode descuidar. Os pontos de risco mudam muito de ano a ano e é preciso, além de muito cuidado, atentar-se sempre à sinalização', o relações públicas dos bombeiros.

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