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Curitiba - A comercialização de produtos falsificados no Litoral aumenta em cerca de 60% durante a temporada, segundo a Associação Brasileira de Combate à Falsificação (ABCF). Os principais itens pirateados são bloqueadores solares, cigarros, preservativos, produtos de higiene e beleza, além de combustíveis.

O diretor da ABCF, Rodolpho Heck Ramazzini, alerta que o consumidor que adquire produtos falsos deve ter consciência de que ajuda a financiar o crime organizado, contribui para que outros empregos não sejam gerados e auxilia na diminuição dos investimentos do poder público – por causa dos impostos que deixam se ser arrecadados.

De acordo com Ramazzini, grande parte dos produtos falsificados que chega ao Litoral é contrabandeada do Paraguai e 90% das quadrilhas também estão envolvidas com o tráfico de drogas e de armas. "A pirataria estimula e sustenta toda uma rede criminosa. O consumidor deve saber que não está financiando apenas contrabando", afirma.

O consumidor que compra produtos piratas também está colocando a saúde em risco. Remédios, produtos de higiene e beleza falsificados podem causar ferimentos e doenças. "Não é preciso explicar o risco que uma mãe corre ao passar bloqueador solar falsificado em uma criança que brinca no Litoral", ressalta.

No entanto, Ramazzini alerta que em muitos casos os consumidores não sabem que estão comprando produtos falsos. Por isso a recomendação é para que a pessoa sempre desconfie de produtos com preços muito baixo e sempre façam compras em estabelecimentos conhecidos ou que sejam de sua confiança.

Serviço:

O consumidor deve denunciar estabelecimentos suspeitos de venderem produtos piratas. Basta entrar em contato com a ABCF pelo telefone (011) 3106-5149 ou pelo e-mail denuncia@abcf.org.br. As denúncias serão verificadas e, se forem confirmadas, a ABCF informará os órgãos competentes.

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