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| Foto: Hedeson Alves/Gazeta do Povo

Precaução

Ao ir com crianças para a praia, siga as orientações do Serviço de Investigação de Crianças Desaparecidas da Polícia Civil:

- Coloque na criança a pulseirinha de identificação com o nome dela e dos pais, endereço do local onde a família está no Litoral e telefone.

- Não descuide das crianças em hipótese alguma na praia.

- Combine com a criança um ponto de referência obrigatoriamente fixo, como prédios, placas ou estabeleci­­mentos comerciais. Nunca marque pontos móveis, como guarda-sol ou um carrinho de comércio ambulante.

- Não deixe de forma alguma as crian­­ças com pessoas desconhecidas, nem que seja por um período curto de tempo.

- Oriente as crianças a não se afastar dos pais ou responsáveis.

- Ensine que quando se perderem elas devem procurar uma viatura policial, um policial fardado ou um guarda-vidas e pedir ajuda.

- Se você perder seu filho de vista, peça imediatamente ajuda para as pessoas ao redor e acione imediatamente Polícia Militar ou o Corpo de Bombeiros.

Busca

Comunicado tem de ser imediato

A delegada do Serviço de In­vesti­­gação de Crianças Desaparecidas da Polícia Civil (Sicride), Ana Cláudia Machado, alerta que as crianças sempre devem estar acompanhadas de um adulto. "O maior número de desaparecimentos acontece quando as crianças estão sozinhas ou na companhia de outras crianças", afirma a delegada.

A orientação da delegada para caso a criança desapareça na praia é de que os pais peçam ajuda para as pessoa em volta e acionem imediatamente a Polícia Militar ou o Corpo de Bombeiros. Quanto antes as buscas começarem, melhor.

Já quem encontrar uma criança perdida deve entrar em con­­tato com o telefone escrito no bracelete de identificação ou encaminhá-la ao posto mais próximo da PM ou de guarda-vidas. Para garantir a segurança da criança antes de entregá-la, o capital Leonardo Mendes dos Santos, do Corpo de Bombeiros, orienta a pessoa a con­­ferir com policiais ou bombeiros se está sendo procurada uma criança com as características da encontrada (roupa, aparência física, etc). (EC)

  • Antonio de França levou os quatro filhos para pôr a pulseira: bracelete facilita a identificação

Ao longo de toda a temporada, os pais têm de ficar atentos aos filhos na praia. Mas a proximidade do réveillon faz com que a precaução seja redobrada, já que o número de pessoas circulando pela orla será muito acima do normal, o que aumenta a possibilidade de as crianças se perderem da família.

Para evitar que isso aconteça, o Corpo de Bombeiros e a Polícia Militar (PM) estão distribuindo 100 mil pulseirinhas de identificação nos 105 postos de guarda-vidas e nos três postos policiais em Matinhos, Guaratuba e Pontal do Paraná. Do começo da temporada, em 11 de dezembro, até ontem, foram registrados 36 casos de crianças perdidas – média de dois por dia.

O capitão Leonardo Mendes dos Santos, relações públicas dos bombeiros, orienta os pais a colocarem a pulseira nas crianças antes de ir à praia. Entretanto, mesmo com o utensílio, os pais devem manter toda a atenção nos filhos. "A pulseirinha não tira a responsabilidade dos pais, até porque ela não garante que a criança seja entregue com segurança", alerta Santos.Tanto que o capitão considera alto para o início da temporada o número de ocorrências.

Na temporada passada, foram registrados 360 casos de crianças perdidas nas praias. Mas, aponta o capitão Santos, esse número tende a ser maior, já que muitos casos nem chegam a ser registrados porque o próprio bracelete dá a possibilidade de qualquer pessoa entrar em contato com os pais da criança.

Causas

A maioria dos casos de crianças perdidas acontece em trajetos curtos, com os filhos se perdendo a poucos metros dos pais. "Apesar da proximidade, elas não conseguem ver os pais pela quantidade de pessoas que está na areia", explica o capitão Santos.

Para que isso não aconteça, o ideal é marcar um ponto de referência, caso ela se perca. Mas deve-se ter cuidado. Os pais não podem escolher como referência um ponto móvel, como um guarda-sol ou o carrinho de um vendedor ambulante. "O correto é utilizar construções, como prédios ou estabelecimentos comerciais, como referência para se encontrar", afirma Santos.

O empresário Antonio Cân­dido de França, 46 anos, de Ita­peruçu, região metropolitana de Curitiba, é um dos pais que já tomou esse cuidado. Ele foi com os quatro filhos – Letícia, de 6 anos, Pedro Henrique, de 4, Ca­­mila, de 5, e Renan Miguel de 2 anos – para pegar as pulseiras no posto da PM em Matinhos. "A pulseirinha dá uma tranquilidade maior, mas mesmo assim continuo o tempo todo de olho neles", reforça.

O mecânico Manoel Fernando Gomes Assis, 27 anos, de Curitiba, também aproveitou o passeio para pôr a pulseirinha no sobrinho João Pedro, de 6 anos. "Usando a pulseira é mais seguro, mas não desgrudo o olho dele, que está sob minha responsabilidade", afirma o mecânico.

Serviço:

Quem encontrar uma criança perdida na praia, deve ligar para o telefone escrito na pulseirinha ou encaminhá-la ao posto policial ou de guarda-vidas mais próximo. Outra possibilidade é acionar a PM pelo telefone 190 ou o Corpo de Bombeiros pelo 193.

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