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Os agentes do Projeto Caiçara percorrem as praias de Guaratuba, Matinhos e Pontal do Paraná para conscientizar os turistas | Divulgação
Os agentes do Projeto Caiçara percorrem as praias de Guaratuba, Matinhos e Pontal do Paraná para conscientizar os turistas| Foto: Divulgação

Passeio ecológico

As cidades envolvidas nos projetos têm pontos turísticos a serem explorados com o auxílio dos monitores do Caiçara. Saiba o que eles oferecem:

Guaratuba

Salto Parati e Baía

São duas opções de passeio de barco. Uma leva ao Salto Parati, onde dez metros de queda d’água formam piscinas límpidas e naturais. A outra opção circunda a baía, mostrando os mangues e todo o ecossistema ali existente.

Matinhos

Parque Rio Da Onça

São 1.567 metros de trilhas de fácil acesso, que podem ser percorridas em 45 minutos. As bromélias e outras plantas nativas são o ponto alto da visita.

Pontal do Paraná

Rio Guaraguaçu

Na trilha do Rio Guaraguaçu, o visitante passa pelos sambaquis gigantes, tem a oportunidade de cruzar com os botos e chega até a comunidade indígena Guarani M’Byá.

Conhecer, divulgar e proteger. Com essas três palavras dá para resumir o objetivo do Projeto Caiçara, colocado em prática no começo do ano em três municípios do Litoral paranaense – Guaratuba, Matinhos e Pontal do Paraná. Como o próprio nome diz, o programa quer fazer da comunidade local uma ponte para chegar aos turistas e cumprir uma série de objetivos louváveis, mas nem sempre fáceis de serem alcançados: desenvolver o turismo, conscientizar sobre a natureza e gerar uma fonte de renda limpa, que não agrida o meio ambiente.

"Buscamos como integrantes moradores das cidades em que pretendemos trabalhar", diz Danielle Daher, técnica da Assessoria de Educação Ambiental da Secretaria Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hidrícos (Sema) e uma das coordenadoras do projeto, que reúne também ONGs , prefeituras e universidades.

Na prática, o Caiçara se divide em ações comuns às três cidades. É o caso das barracas verdes. Itinerantes, elas estão sempre instaladas em locais estratégicos – trechos movimentados da praia, em praças e avenidas. Elas funcionam das 9 às 18 horas e têm como objetivo mostrar ao veranista o que cada município oferece em turismo. "Nossos agentes falam com as pessoas, conversam e já agendam as visitas para o outro dia", afirma Laudicéia de Melo Viana, presidente da Associação dos Amigos Parque Rio da Onça (Apro), uma das entidades envolvidas com o Caiçara. Para atuarem nas barracas e como guias das atrações de cada local (veja box ao lado), o Caiçara capacita jovens de 16 a 18 anos que estudam nas escolas municipais e estaduais do Litoral.

Entre eles estão James Chrstian Liebel, 16 anos; Alisson Portella, 16; e Karini Novakoski, 17. Os três formam uma turma de agentes, treinados para darem informações e guiarem os visitantes no Parque Estadual Rio da Onça. Cada grupo conta com um monitor, geralmente um estudante universitário. O monitor deles é Heloy Ignácio Ribeiro, 45 anos, aluno de Gestão Ambiental do Campus Litoral da Universidade Federal do Paraná (UFPR). Para Ribeiro, que é natural de Matinhos, o projeto é uma oportunidade de mesclar teoria e prática. "Usamos nosso conhecimento para mostrar algo que o turista não conhece", diz ele, que, de parada em parada na trilha do Parque Rio da Onça, fala sobre uma espécie de flor e de planta diferente.

O Caiçara também promove apresentações de teatro, cuja temática sempre gira em torno da questão ambiental. Nesta semana, teve início a fase das oficinas. Em uma delas, em Pontal do Paraná, as crianças saem pela praia procurando golfinhos e tartarugas de pelúcia. "Depois que encontram os bichinhos, explicamos porque esses animais estão no nosso litoral, o que eles comem e o que os ameaça", diz Camila Domit, bióloga do Centro de Estudos do Mar da UFPR em Pontal do Paraná e participante do projeto.

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