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Viagem de 2 quilômetros dura 45 minutos | Daniel Castellano/ Gazeta do Povo
Viagem de 2 quilômetros dura 45 minutos| Foto: Daniel Castellano/ Gazeta do Povo

Passeio de barco

Local: Trapiche Municipal

Horário: diariamente a partir das 10 horas (até o fim da temporada)

Preço: R$ 10 por pessoa. Crianças de até 10 anos não pagam

Telefone: 8834-3195

A Baía de Antonina é uma extensão da Baía de Para­­naguá – a maior do estado, com área de 300 km², localizada no extremo oeste. Um roteiro turístico feito de barco, partindo do Trapiche Municipal, é uma das melhores maneiras para conhecer mais detalhes da região, como a Ilha Comprida e a Ilha do Corisco. Com aproximadamente 45 minutos de passeio, o trajeto de 2 km revela as belezas naturais e dá uma dimensão diferente dos prédios históricos. A Gazeta do Povo embarcou na viagem.

Quem comanda o barco é André Jaime, que trabalha no ramo há 17 anos. Com capacidade para 15 pessoas, a embarcação tem recebido turistas de todo o Brasil e até estrangeiros. "Muita gente nunca havia visto isso aqui. É muito bom ver a pessoa conhecer de perto", conta. O roteiro inclui passagem pelos manguezais, tem vista para o Pico do Paraná e possibilita a observação de aves como o colhereiro, o biguá e a garça branca. "Algumas vezes também dá para ver o guará vermelho", avisa.

Na região da Ponta da Pita, formação rochosa que avança na direção da baía, há a Prainha. Com suas águas tranquilas, o local é preferido pelos turistas para banhos e esportes náuticos. Se a opção é o roteiro histórico, Jaime tem na ponta da língua histórias sobre os portos e prédios históricos da cidade.

Mangues e pássaros

Durante o feriado de carnaval, a chuva deu pouca trégua para os turistas em todo o Litoral, mas houve quem conseguiu incluir o passeio na programação. O casal Elisa e Jocimar Militão veio de Ribeirão do Pinhal, no norte do Paraná, passar o carnaval em Antonina. No intervalo entre os eventos carnavalescos do último final de semana, foram até a baía. "Aproveitamos que a chuva parou um pouco. É bom ver os mangues e os pássaros mais de perto", diz ele.

No início do ano, o centro de informações turísticas de Antonina, que funcionava no Trapiche, precisou ser desativado por falta de segurança no local, após depredações, e foi transferido para o Teatro Municipal. O espaço voltou a operar no Trapiche durante a semana passada. No local, os turistas podem encontrar panfletos de orientação sobre a cidade, que pode ser conhecida também de dentro do mar.

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