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Banhistas na estreita orla: projeto prevê mais 50 metros de areia | Daniel Castellano/ Gazeta do Povo
Banhistas na estreita orla: projeto prevê mais 50 metros de areia| Foto: Daniel Castellano/ Gazeta do Povo

Balneabilidade

Pela terceira semana consecutiva, o Instituto Ambiental do Paraná apontou piora na qualidade da água do mar das praias paranaenses. No sétimo boletim de balneabilidade deste verão, divulgado ontem, 18 dos 44 pontos avaliados no Litoral e Ilha do Mel foram considerados impróprios para banho:

Paranaguá (Ilha do Mel)

- Encantadas, à direita do Trapiche (250m)

- Encantadas, Pontinha (em frente ao módulo policial)

Pontal do Paraná

- Balneário Shangri-lá (Avenida Paranaguá e Rua Nepturnas)

- Balneário Santa Terezinha (Rua Oswaldo Cruz)

- Praia de Leste (Rua Baronesa do Cerro Azul)

Matinhos

- Balneário Gaivotas (120m à direita da Rua Padre Osvaldo Gomes)

- Balneário Ipacaray (Rua Ponta Grossa)

- Balneário Solymar (180m à direita do Camping Club)

- Balneário Flórida (Rua Orquídea)

- Balneário Flamingo (Rua Campo Mourão e Av. Curitiba/rotatória)

- Mercado de Pescados

- Caiobá (Rua Londrina e Rua Jacarezinho)

Guaratuba

- Caieiras (Rua Frederico Nascimento e 250m à esquerda das pedras)

- Rua Generoso Marques

O relatório vale até o dia 7 de fevereiro.

O projeto de revitalização da orla de Matinhos, no Litoral do Paraná, foi apresentado à comunidade na tarde de ontem. O custo total da obra deve ser de R$ 383 milhões. A revitalização é reivindicada há cerca de dez anos na cidade e deve abranger 8,5 km da orla.

Segundo o prefeito de Matinhos, Eduardo Dalmora (PDT), o próximo passo é trabalhar para conseguir a verba para execução. "Temos o projeto, mas falta o dinheiro. As verbas devem vir do governo federal, municipal e principalmente estadual", conta. Ele não confirmou um prazo para a conclusão da revitalização. "Todo mundo sabe como está o nosso litoral. Há uma parte destruída e precisamos reconstruir", diz.

O presidente do Instituto das Águas, autarquia vinculada à Secretaria Estadual do Meio Ambiente (Sema), e responsável pela obra, Márcio Fernando Nunes, explica que o trabalho será dividido em diferentes etapas. "O primeiro passo era saber quanto custaria. A solução deve ser duradoura e vai precisar de manutenção", diz.

O projeto elaborado prevê, além da engorda da praia, melhorias como reforma nas calçadas, inclusão de quiosques, rampas de acessibilidade e arborização. A primeira fase deve aumentar a faixa de areia em 50 metros, e custará 130 milhões. Já o trabalho de paisagismo tem custo estimado em R$ 50 milhões. O restante do valor deve ser investido em manutenção e drenagem, para garantir a durabilidade da engorda.

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