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O colorido da Mocidade Unida | Daniel Castellano/Gazeta do Povo
O colorido da Mocidade Unida| Foto: Daniel Castellano/Gazeta do Povo
  • Desfile da Unidos da Ponta do Caju
  • São Vicente venceu pela sexta vez o carnaval parnaguara.
  • A Filhos da Gaviões desfilou de baixo de chuva, o que não desanimou os foliões

Uma forte pancada de chuva já na madrugada de domingo (14) para segunda-feira (15) testou o ânimo dos foliões atentos ao desfile das escolas de samba do grupo especial de Paranaguá. Mas não foi capaz de esfriar a expectativa de ver a quinta e última escola da noite, São Vicente, finalmente entrar em cena na Avenida Arthur de Abreu, aos gritos de vencedora. E não deu outra. A apuração dos votos dos jurados feita no início da tarde desta segunda aclamou o Grêmio Recreativo São Vicente como escola hexacampeã do carnaval de Paranaguá, com o enredo Curitiba, Uma Capital sem Igual, Orgulho do Nosso Paraná.

A dona do título deste ano e a vice-campeã, a escola Filhos da Gaviões, estão confirmadas para o desfile das vencedoras, marcado para terça-feira (16) a partir das 18 horas no mesmo local, com entrada franca. Primeira colocada do grupo de acesso, a escola União da Ilha também volta a colocar seus carros alegóricos na avenida, e já comemora a presença no grupo especial em 2011. Para o seu lugar foi rebaixada a Acadêmicos do Litoral. A Mocidade Unida se classificou na terceira posição e a Unidos da Ponta do Caju ficou em quarto.A noite de folia foi aquecida pelo bloco Amigos do Samba , que agitou a avenida a partir das 21h15. A Acadêmicos do Litoral, primeira das escolas do grupo especial a entrar em cena, deu o pontapé inicial ao desfile competitivo às 21h55, transportando o público ao Oriente, com o enredo Da Índia para o Mundo.

Cada escola foi conduzida avenida adentro pelo rei Momo Anderson Pedroso e a rainha Maria Angélica Castro Silva, acompanhados de duas princesas. A moça tem 18 anos e experiência como palhacinha animando festas, o que lhe ajudou a superar outras nove competidoras ao posto real. Já o senhor da festividade é um pontagrossense de 32 anos que vestiu a faixa de Momo em Curitiba pela Acadêmicos da Realeza em 2006, e por outras tantas escolas de sua cidade natal desde que tinha 14. "Nasci dentro de uma escola de samba, meu pai era dono da primeira de Ponta Grossa, a Medonhos da Batucada", conta o folião privilegiado.

A estimativa de público, feita na hora pela Polícia Militar do Paraná, contava os 7 mil pagantes acomodados em camarotes e arquibancadas, mais uma projeção de igual número de pessoas do lado de fora. No sábado (13), quando houve o desfile das escolas de acesso, a contagem da multidão ficou em 10 mil.

Dançarinos do Fênix, um grupo local de hip hop, trajados em brilhantes macacões pretos simbolizando o petróleo fizeram as vezes de comissão de frente da próxima escola a passar pela avenida, a Mocidade Unida, ao som do samba-enredo "Ouro Negro". Uma mulher trajada como a Estátua da Liberdade abriu passagem para a comissão de frente da terceira escola, Unidos da Ponta do Caju, avançar manobrando altas bonecas cor-de-rosa, das quais palhaços volta e meia surgiam saídos de suas saias amplas. A chuva desabou de vez às 0h45, atingindo o fim do desfile.

Vinte e cinco longos e úmidos minutos depois, Filhos da Gaviões, a quarta escola, fez sua aparição ainda debaixo de alguma chuva. O tema escolhido foi o percurso histórico da imprensa no samba-enredo O Império do Quarto Poder.A chuva causou danos na mesa de som da última e mais esperada das escolas, obrigando os presentes a terem paciência por ainda mais alguns minutos. Bastou anunciarem que a São Vicente estava prestes a entrar que a plateia vibrou. Legítima e franca favorita muito antes da primeira passista pisar sobre a Avenida Arthur de Abreu, a escola que já detentinha o título de vencedoranos últimos cinco anos abriu seu desfile campeão às 2h25 da segunda-feira (15).O carnaval em Paranaguá seguiu organizado e sem tumultos, e mais concentrado do que nos anos anteriores porque o espaço do desfile pela primeira vez foi fechado separando os pagantes de ingressos (a R$ 2) dos demais foliões, que também fizeram a festa do lado de fora.

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