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As temperaturas médias monitoradas nas estações do Simepar até novembro indicam que 2014 foi um dos anos mais quentes de todos os tempos, podendo até bater o recorde histórico | Daniel Castellano/ Gazeta do Povo
As temperaturas médias monitoradas nas estações do Simepar até novembro indicam que 2014 foi um dos anos mais quentes de todos os tempos, podendo até bater o recorde histórico| Foto: Daniel Castellano/ Gazeta do Povo

Calor e chuva para o Litoral

A partir de hoje os termômetros devem marcar mínimas de 22 °C e máximas de 34 °C no Litoral do estado, com probabilidade de pancadas de chuva à tarde e à noite. A previsão se mantém para todo o fim de semana, com picos de temperatura no domingo, quando a máxima deve chegar aos 37 °C. Há previsão de chuva durante todo o dia. Na semana do Natal, as temperaturas ficam mais amenas, variando entre 18 °C e 26 °C.

Para quem vai permanecer em Curitiba, as temperaturas ficam mais agradáveis, mas ainda assim faz bastante calor. No fim de semana, as mínimas devem ficar entre 17 °C e 29 °C e deve chover todos os dias, em períodos isolados. Na semana do Natal, as temperaturas devem cair um pouco mais e devem variar entre 13 ºC e 25 ºC. A previsão é de chuva o dia todo nos dias 23, 25 e 26 de dezembro.

Na região dos Campos Gerais, o fim de semana deve ser quente e chuvoso, com máximas de até 30 °C. De sexta-feira até domingo chove 59 milímetros (mm). Entre os dias 23 a 27 de dezembro as temperaturas variam entre 13 °C e 30 °C com previsão de chuva para todos os dias.

Em Londrina e Maringá, os próximos dias serão quentes, com máximas entre os 30 °C e 34 °C, que devem se manter desde esta sexta-feira até o dia 27, com chuva moderada, dentro da média que costuma atingir as duas regiões no mês de dezembro.

Foz do Iguaçu, no Oeste, vai registrar temperaturas entre 21 °C e 33 °C no fim de semana, que será chuvoso na fronteira. Na semana do Natal, sol e calor predominam com máximas que chegam aos 36 °C.

Instabilidade

Segundo o Inmet, a probabilidade de pancadas de chuvas diariamente em quase todo o estado é resultado de áreas de instabilidades vindas do Paraguai e Argentina, que permanecem até o dia 22. As temperaturas ficam mais amenas entre o Sul e o Centro-Sul paranaense até o dia 25, quando novas áreas de instabilidade voltam ao estado.

O Inmet divulgou também que a possibilidade de temporais nesse período é maior e que as regiões mais propícias para os fenômenos são Oeste, Sudoeste, Sul, Centro-Sul e a Região Metropolitana de Curitiba. As temperaturas mais elevadas do estado devem ficar concentradas entre o Oeste e o Norte paranaense.

Débora Mariotto Alves, especial para a Gazeta do Povo

Com início pontual às 20h03 do próximo domingo (21), o verão 2014-2015 promete ser o mais quente registrado no Paraná nos últimos 17 anos, de acordo com a previsão do Instituto Tecnológico Simepar, divulgada ontem. O meteorologista Cezar Duquia explica que o monitoramento das temperaturas médias nas estações do Simepar até novembro indica que 2014 foi um dos anos mais quentes de todos os tempos, podendo até mesmo bater o recorde de temperatura mais alta.

Desde que se iniciou a coleta de dados meteorológicos no Paraná, em 1997, o ano mais quente no estado foi 2002, quando a temperatura média variou entre 18,4 °C nas áreas mais frias, ao Sul, e 22,7 °C no Oeste. A máxima absoluta daquele ano foi de 40,1 °C. Em 2014, os meses de janeiro e fevereiro registraram temperaturas superiores às médias históricas para o período e a partir de agosto se verificou um aumento acentuado nas regiões Noroeste, Oeste, Sudoeste e Sul.

Chuvas

Além das temperaturas elevadas, outra característica do verão são as chuvas fortes e breves. Segundo previsão do Simepar, esse verão não vai fugir à regra e as precipitações devem ocorrer em todas as regiões quase que diariamente. No Litoral e na Serra do Mar, a média das precipitações pode alcançar até 1.000 milímetros (mm); nas outras regiões, fica entre 400 mm e 700 mm – cada milímetro equivale a um litro de água por metro quadrado. Na Região Sul do Brasil as chuvas costumam variar entre 300 mm e 500 mm.

Outro velho conhecido dos verões é o El Niño, fenômeno climático caracterizado por alterações na distribuição da temperatura da superfície da água do Oceano Pacífico, deixando as águas mais quentes do que o normal. O monitoramento das condições dos oceanos Pacífico e Atlântico Sul aponta para a ocorrência de um El Niño com baixa intensidade nesse verão. Segundo Duquia, "o fenômeno não está tecnicamente configurado" e, apesar de haver previsão de que ele ocorra, seu efeito não deverá ser sentido.

Apenas um ponto nas praias segue impróprio para banho

O terceiro boletim de balneabilidade do Litoral, divulgado pelo Instituto Ambiental do Paraná (IAP) ontem, indica que a grande maioria dos locais monitorados apresenta condições adequadas para o banho. Dos 47 pontos, apenas um – o equivalente a 200 metros de toda a orla – apresentou concentração de bactérias em desacordo com os padrões estabelecidos pelo Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama): a Ponta da Pita, em Antonina. Os veranistas ainda podem acompanhar a qualidade das águas pelas bandeiras instaladas na orla (vermelha significa imprópria e azul, própria), que indicam a condição da água em um raio de 100 metros à esquerda e à direita da sinalização. Confira o mapa da balneabilidade acessando http://migre.me/nAtC6.

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