Aladim arrancou risadas do público ao cair duas vezes nas areias da arena montada em Caiobá
Eraldo, campeão brasileiro pelo Coritiba em 1985, também participou do Desafio das Estrelas
Ex-zagueiro do Coritiba, Vavá continua
Ídolo atleticano, Ricardo Pinto está aguardando boas propostas para treinar equipes de futebol
Além de vereador em Curitiba, Aladim também é proprietário de um panificadora na capital
Mesmo um pouco acima do peso, Eraldo mostrou que não esqueceu dos tempos de jogador
Serginho Cabeção, mesmo acima do peso, deu mostras de que não perdeu a habilidade dos tempos de Coritiba

Mal havia acabado o Desafio das Estrelas de futebol de praia, neste domingo (17), em Caiobá, e os ex-jogadores que participaram do jogo saíram apressados das areias. "Vocês vão lá no almoço, né?", perguntava Serginho Cabeção, 45 anos, ídolo do Coritiba e do Paraná nas décadas de 80 e 90, aos colegas boleiros. A festa que se iniciou dentro de quadra, debaixo de sol e calor, tinha segundo tempo - bem longe da areia.

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O placar de 7 a 5 para o time do ex-goleiro do Atlético, Ricardo Pinto, sobre a equipe comandada pelo ex-ponta do Coritiba, Aladim, não importou. Para eles, o reencontro com colegas e público é o que faz o amistoso valer a pena.

"Reviver o momento em que a gente atuava é muito legal. O jogo em si é só brincadeira", diz Ricardo Pinto, 45, que mantém o físico de atleta e agora está procurando uma equipe para continuar a carreira de treinador. "Deveríamos fazer algo desse tipo sempre. Ir para outras cidades, para que mais gente acompanhe", diz Vavá, 47, zagueiro campeão brasileiro pelo Coritiba em 1985.

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A oportunidade também é propícia para relembrar velhas histórias. Aladim, 63, que é vereador em Curitiba e tem uma panificadora na cidade, é apontado pelos colegas como o melhor contador de casos. Quando indagado sobre uma passagem engraçada dos tempos de jogador, ele respondeu de bate pronto: "Têm várias. Mas certa vez eu enganei o Toby ex-atacante do Coritiba que deveria ter vindo jogar hoje. Estávamos na concentração e escrevi em um papel do médico que ele precisava de um exame de óbito", contou, gargalhando. "O Toby ficou procurando o tal exame e só descobriu a verdade quando ligou para a mãe dele", completou, Aladim, que vestiu por nove anos a camisa alviverde.

Apesar do ritmo da partida ser mais lento do que o usual, por causa da faixa etária dos boleiros, a torcida gostou de rever os antigos ídolos. O médico coxa-branca Luiz Antônio Lacerda do Amaral, 53, de Curitiba, assistiu da arquibancada a todos os lances do amistoso. "Foi emocionante ver esse pessoal de perto", disse.

Se as jogadas bonitas não foram muitas, pelo menos quem compareceu à Arena da Paraná Esporte pôde se divertir com dois hilariantes tombos de Aladim. "Não consigo nem andar direito na areia, imagine jogar", brincou o ex- jogador.