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Litoral do PR teve semana com sensação de calor acima dos 50°C

O alto nível de umidade e as temperaturas elevadas, quase na casa dos 40°C, têm levado os veranistas que curtem o Litoral do Paraná a enfrentarem um calor excessivo. Isto porque estas duas condições juntas fazem com que a percepção da temperatura ultrapasse os valores indicados nos termômetros. Ou seja, quanto mais quente e mais úmido, maior a sensação térmica de calor.

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O calor intenso e a grande quantidade de pessoas no litoral - a estimativa da Polícia Militar é de que quase 2 milhões de pessoas passaram a virada nas praias do Paraná - provocam falta d'água em algumas regiões do litoral.

Por enquanto, as regiões mais afetadas foram as dos balneários Mirim e Coroados, em Guaratuba, Gaivotas e Monções, em Matinhos, e de Ipanema e Pontal do Sul, em Pontal do Paraná.

Romilson Gonçalves, gerente regional do litoral da Sanepar, explica o problema: "o calor intenso e o grande consumo geram um problema com a pressão da água, que baixa. Com isso, a água não consegue se deslocar pelo encanamento, ocasionando falta de água principalmente nas regiões mais afastadas dos reservatórios", afirma.

Ainda segundo Romilson, o problema com a falta de pressão costuma se normalizar durante a noite. Ainda assim, moradores de edifícios e até sobrados podem enfrentar mais dificuldades com a água com baixa pressão e ter falta d'água durante algumas horas por dia.

A recomendação da Sanepar de é que os moradores evitem gastos desnecessários de água, principalmente o uso de piscinas, para manter as caixas d'água abastecidas em caso de falta. "Até porque, um consumo mais baixo ajuda a regular a questão da pressão", diz Romilson.

Reclamações não param

E as reclamações não param. Na quinta-feira (02) foram 250 solicitações ou reclamações pelo telefone da Sanepar relacionadas à falta de água no litoral e na sexta-feira (03), até 11h, já foram 52.

O administrador Fábio Fontoura frequenta a praia em Shangri-la, Pontal do Paraná, há 28 anos e nessa temporada sofreu com a falta de abastecimento de água entre a noite do dia 29 de dezembro até o dia 1º de janeiro. "É muito complicado ficar um período tão grande sem água, imagina o banheiro. Tivemos que pedir para tomar banho em outras casas", reclama o veranista.

Segundo Fontoura, essa é a primeira vez que que viu uma falta d'água tão grande na região. "É uma falta de planejamento muito grande. Imagina os veranistas que pagam as contas o ano inteiro e quando estão no litoral não têm água", afirma.

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