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Acesso a Itapoá bloqueado: 23 pessoas estão desabrigadas na cidade catarinense | Antonio Costa / Gazeta do Povo
Acesso a Itapoá bloqueado: 23 pessoas estão desabrigadas na cidade catarinense| Foto: Antonio Costa / Gazeta do Povo

Não há previsão de liberação da entrada de veranistas na cidade de Itapoá (SC) , pela via de acesso à cidade na PR-412. Na noite de domingo (24) para esta segunda-feira(25), o nível do Rio Saí Mirim continuou a subir.

O trânsito, que estava sendo feito em sentido único, Itapoá-Guaratuba, para que o veranista pudesse deixar a cidade catarinense, nesta segunda-feira foi totalmente interrompido.

Se no domingo não havia outra rota para o motorista chegar a Itapoá, na manhã desta segunda foi liberada a entrada pela antiga estrada de acesso a Garuva, pela SC-415, sentido Palmital. "Fizemos uma vereficação das condições da pista nesta manhã e vimos que o veranista pode trafegar por lá", afirmou o prefeito de Itapoá, Ervino Sperândio.

A interrupção da via de acesso pela PR-412 foi causada pelo alagamento da pista na altura do quilômetro 9."Com as fortes chuvas dos últimos na Serra do Saí, as águas estão descendo as encostas e o Rio Saí Mirim (que atravessa a via no quilômetro 9) estva subindo 8 cm por hora", disse Sperândio.

No domingo, somente entravam na cidade veículos de transporte de produtos de primeira necessidade. No final da tarde, os moradores também receberam autorização para retornar à cidade.

"O nível do Rio Saí Mirim continua a subir, mas não é o principal problema na via de acesso. Logo depois há um espelho da água que torna o trânsito perigoso e, como as chuvas continuam na cidade, não temos previsão de que a água no local recue e possamos liberar o trânsito", explica o coordenador da Defesa Civil de Itapoá, Antônio Edival Pereira. No momento, o alagamento na pista chega a 35 cm de profundidade.

O prefeito informou que, enquanto a chuva na região da Serra do Saí não parar e nível do rio continuar subindo, o acesso à Itapoá pela PR-412 permanecerá interrompido.

A solução para impedir novos alagamentos na pista, destacou Sperândio, é a finalização de uma galeria para que o excesso de chuva escoe. "Falta concluir duas cabeceiras dessa galeria, o que só poderá ser feito quando a chuva der trégua. Precisamos de 12 a 15 dias secos para concluir o trabalho."

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