Prefeito de Fênix é indiciado pela polícia
No mês de maio deste ano, o prefeito de Fênix, Aristóteles Dias dos Santos Filho (PMDB), foi indiciado pela polícia como co-autor do assassinato de Manoel Custódio Ramos, ex-prefeito da cidade.
A Câmara de Vereadores de Fênix, no Noroeste do Paraná, cassou nesta terça-feira (31) o mandato do prefeito da cidade Aristóteles Dias dos Santos Filho (PMDB). Ele está preso desde 19 de junho deste ano em Campo Mourão acusado de mandar matar, em fevereiro de 2006, o então prefeito Manuel Custódio Ramos (PMDB).
A sessão, na tarde desta terça-feira, foi acompanhada por dezenas de moradores da cidade. Os vereadores aprovaram por unanimidade a cassação do mandato de Santos Filho. Segundo reportagem do Paraná TV, o presidente da Câmara Mauro Marangoni (PMDB) deve ser empossado prefeito de Fênix. Não vai ser a primeira vez que Marangoni assume o cargo. No final do mês de junho, ele assumiu a prefeitura interinamente.
O caso
Manoel Custódio Ramos foi assassinado em fevereiro de 2006, após estacionar o carro na garagem de sua residência. Um homem o teria chamado no portão e ao atender, Ramos foi atingido com quatro tiros no tórax e cabeça. O prefeito teve morte instantânea.
Policiais civis de Engenheiro Beltrão prenderam o funcionário público da prefeitura de Fênix, Sidney Aparecido Farias, de 34 anos, acusado de ser o mandante da morte de Ramos. Sidney foi detido depois que a polícia de Londrina prendeu Luiz Pereira de Souza Junior, de 30 anos, acusado de ser o autor do crime. O funcionário da prefeitura foi exonerado do cargo.
Souza teria sido contratado por Sidney por R$ 15 mil para executar o ex-prefeito, mas teria recebido apenas R$ 1,7 mil. Escondido em Rondônia, Souza veio ao Paraná para receber o restante do pagamento quando foi preso. Em depoimento a polícia, Souza confessou a autoria do crime e apontou Sidney como mandante e o atual prefeito, Aristóteles Dias dos Santos Filho, como co-autor do homicídio.
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