Vereadores de SP aprovam projeto que libera geladeira e camisinha em banca de jornal

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O paulistano que compra todos dias o seu jornal na banca poderá adquirir no mesmo lugar eletroeletrônicos, escova de dentes, protetor solar, camisinha e até ferramentas, caso vire lei um projeto do presidente da Câmara, José Américo (PT). A proposta foi aprovada na noite desta terça-feira (9) em votação única e deve ser sancionada pelo prefeito Fernando Haddad (PT). O plano prevê que 30% do que é vendido nas bancas sejam produtos sem relação com o mercado editorial. Os 70% restantes continuam com o mesmo fim, de vender jornais e revistas. Há cerca de 3.400 bancas na cidade.

"Serão liberados sanduíches, refrigerantes e sorvetes. Queremos ampliar o rol de produtos para além dos de mercado editorial", disse Américo.Segundo ele, hoje há um limite de 30 gramas para comercialização de produtos alimentícios, o que deve ser aumentado para até 350 gramas. Entre os alimentos, poderão ser oferecidos aos fregueses sucos, sorvetes de palito, chás e iogurtes - bebidas alcoólicas não serão permitidas.

Loja de conveniência

Se virar lei, as bancas vão virar uma espécie de loja de conveniência. Pendrives, jogos para vídeo game, fones de ouvido e carregadores de celulares poderão ficar expostos próximos aos periódicos. Entre itens de beleza, esmaltes, creme dental a até aparelhos de barbear serão liberados.

Aparelhos de fax, xerox e de revelação de fotografias também poderão ser instalados.Também serão vendidos chips de celulares - hoje já é permitida a venda de cartões de recarga de celulares pré-pagos.

Outros projetos

A Câmara também aprovou os projetos que reajustam em 7,3% os salários de funcionários da Câmara e do Tribunal de Contas. Também aumentou o benefício de policiais militares e guardas civis que trabalham dentro da Casa em até 20% (a variação é de acordo com a função e patente).

Segundo a presidência, o aumento dos servidores apenas corrige a perda por conta da inflação.

Também foi aprovado projeto do vereador Ricardo Young (PPS), que obriga a prefeitura a mandar mensagem de texto por celular com alerta no caso de chuvas.