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Vereadores da bancada de oposição na Câmara Municipal de Curi­tiba protocolaram no Ministério Público (MP), ontem, pedido de investigação de improbidade administrativa contra a prefeitura em relação à gerência do transporte público da cidade. A articulação do grupo foi organizada a partir de reportagem da Gazeta do Povo que tornou pública uma decisão judicial que obriga a Urbanização de Curitiba (Urbs), responsável pela administração dos ônibus e radares de Curitiba, a pagar R$ 31,6 milhões a empresas que prestam o serviço na capital.

A decisão da juíza Vanessa de Souza Camargo, da 4.ª Vara da Fazenda Pública, em outubro de 2009, foi baseada em reclamações das empresas referentes à suspensão do pagamento pelo serviço de ônibus prestado durante cerca de 40 dias em 2003 – dívida reconhecida em cartório pela Urbs, no mandato de Cassio Taniguchi – e à redução de pagamentos às em­­presas em 2005 para segurar o preço das passagens, na administração de Beto Richa. A Gazeta do Povo apontou que o valor a ser pago pela condenação pode incidir no bolso dos passageiros, já que o valor da passagem pode aumentar para minimizar os gastos.

Procurada pela reportagem, a Urbs informou que só se manifestará a respeito do processo judicial e da condenação depois que a Justiça der um parecer definitivo. A prefeitura aguarda posicionamento do Tribunal de Justiça (TJ).

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