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Funcionários da Câmara foram hostilizados e tiveram dificuldade para deixar o local | Pilar Olivares/ Reuters
Funcionários da Câmara foram hostilizados e tiveram dificuldade para deixar o local| Foto: Pilar Olivares/ Reuters

Ceará

Manifestantes e policiais entraram em confronto na tarde de ontem durante um protesto em Fortaleza, no Ceará. A polícia usou balas de borracha e gás lacrimogêneo para conter os manifestantes. Até o fechamento desta edição, não havia informações sobre feridos. Segundo a Polícia Militar, também não havia detidos. Cerca de 300 manifestantes participaram do protesto, segundo estimativa da PM. O grupo reivindicava melhorias na mobilidade urbana, em especial investimentos no transporte público.

  • Em SP, ato contra PM bloqueia ruas: Manifestantes protestaram na noite de ontem, no centro de São Paulo, contra a repressão da Polícia Militar. O ato interditou ruas da região central da capital paulista. A manifestação interrompeu o trânsito na Rua Libero Badaró e no Viaduto de Chá e seguiu rumo à Praça Roosevelt. A Polícia Militar disse que 150 pessoas participam do ato. Até o fechamento desta edição, o ato ocorria sem violência, com manifestantes gritando palavras de ordem como

Inconformados com a realização a portas fechadas da reunião da CPI dos Ônibus na Câmara Municipal, manifestantes bloquearam ontem, por seis horas, a principal avenida do centro do Rio e hostilizaram dois vereadores aliados do prefeito Eduardo Paes (PMDB) que fazem parte da comissão de investigação. O presidente da CPI, Chiquinho Brazão, e o relator, Professor Uoston, companheiros de partido do prefeito, foram perseguidos quando deixaram o Palácio Pedro Ernesto, no fim da manhã.

Professor Uoston foi atingido nas costas por um ovo e Brazão foi cercado por um grupo, contido por seguranças da Câmara com socos e empurrões. Os manifestantes cercaram os táxis onde os vereadores embarcaram, tentando impedir que seguissem adiante.

O entorno da Câmara Municipal foi ocupado por policiais militares que, com escudos e capacetes, controlavam a entrada de pedestres nas ruas laterais e restringiam a funcionários o acesso à sede do Legislativo. A Avenida Rio Branco foi fechada por um grupo de cerca de 200 manifestantes desde as 10h30, o que provocou o caos no trânsito do centro. Lojas e restaurantes fecharam as portas, com medo de quebra-quebra, que não ocorreu.

Comissão contesta polícia sobre Amarildo

O presidente da Comissão de Defesa dos Direitos Humanos e Cidadania da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro, deputado Marcelo Freixo (PSOL-RJ), entregou à chefe da Polícia Civil, Martha Rocha, pedido de esclarecimentos sobre o relatório do ex-delegado adjunto da 15ª Delegacia de Polícia (Gávea) Ruchester Marreiros, a respeito do desaparecimento do pedreiro Amarildo de Souza. Segundo o deputado, há um "abismo" entre o documento e a transcrição das gravações que o deputado incluiu no relatório.

"O conteúdo não é só diferente, é antagônico. O nome dos traficantes não aparece e sim o nome do policial que fez a prisão do Amarildo. Há um abismo entre o que o delegado diz que tem em uma determinada escuta e o que a transcrição oficial, que consta nos autos, tem como conteúdo", explicou o deputado.

De acordo com o deputado, a gravação em que o delegado afirma ser mencionado o termo "boi", por traficantes, associado por Marreiros a Amarildo, não tem esse conteúdo na transcrição oficial, que também está anexada à investigação.

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