Integrantes da Via Campesina, entidade que reúne diversos movimentos sociais, entre eles o MST, realizaram um ato político na manhã desta quarta-feira (22) na fazenda invadida da multinacional Syngenta Seeds, em Santa Tereza do Oeste, no Oeste do Paraná. A manifestação, que teve até a apresentação de uma peça de teatro, serviu para criticar as empresas que pesquisam sementes transgênicas.
Cerca de 800 sem-terra permanecem sobre a propriedade da Syngenta, invadida na semana passada. Nesta quarta, eles abriram as portas da fazenda para a impressa. O objetivo foi mostrar que não houve nenhum tipo de dano no local. Os funcionários ainda estão impedidos de adentrarem no campo.
O ato contou com a participação de integrantes da Via Campesina que participam dos fórums sobre biodiversidade, que estão sendo realizados em Curitiba.
Invasão
Mesmo com uma determinação judicial determinava que a desocupação até terça-feira (21), os integrantes afirmam que não irão sair enquanto o Ibama não lacrar toda a fazenda. Pela decisão judicial, caso não deixassem o centro de pesquisas, os invasores pagariam multa diária de R$ 100 por pessoa.
Por estar localizada a seis quilômetros do Parque Nacional do Iguaçu, a empresa não poderia estar fazendo plantios de soja transgênica. Segundo o Ibama, este tipo de experimento deve ser realizado a uma distância superior a dez quilômetros. No local, são realizados desenvolvimentos de diversos tipos de sementes, entre elas de soja e trigo.
-
Censura clandestina praticada pelo TSE, se confirmada, é motivo para impeachment
-
“Ações censórias e abusivas da Suprema Corte devem chegar ao conhecimento da sociedade”, defendem especialistas
-
Elon Musk diz que Alexandre de Moraes interferiu nas eleições; acompanhe o Sem Rodeios
-
“Para Lula, indígena só serve se estiver segregado e isolado”, dispara deputada Silvia Waiãpi
Justiça suspende norma do CFM que proíbe uso de cloreto de potássio em aborto
Relatório americano expõe falta de transparência e escala da censura no Brasil
STF estabalece regras para cadastro sobre condenados por crimes sexuais contra crianças
Órgão do TSE criado para monitorar redes sociais deu suporte a decisões para derrubar perfis
Deixe sua opinião