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Sting: sem dom para as rimas | Arquivo Gazeta do Povo
Sting: sem dom para as rimas| Foto: Arquivo Gazeta do Povo

Vigilantes particulares da empresa Forças Especiais Águia, de Ponta Grossa, na região dos Campos Gerais, obrigaram dois adolescentes a carpir o terreno onde fica a sede da empresa. O trabalho seria uma forma de castigo aos jovens que teriam xingado um aposentado.

No momento em que a reportagem do Paraná TV chegou ao local, os adolescentes pararam o trabalho e foram levados para dentro do posto da empresa. O vigilante Cleiton Cardoso, em entrevista, confirmou que os jovens foram obrigados a carpir. "Simplesmente nós trouxemos (os jovens) para cá até a viatura chegar para não judiar, para não bater neles porque eles são de menor", disse.

Quando a Polícia Militar chegou ao local, os adolescentes foram ouvidos e liberados. A Vara de Infância e Juventude de ponta Grossa informou que os vigilantes não poderiam punir os jovens.

Ainda segundo reportagem do Paraná TV, a empresa Forças Especiais Águia não tem registro na Polícia Federal e nem no Sindicato dos Vigilantes - condições necessárias para fazer o trabalho de segurança.

Em Curitiba, o trabalho das empresas de segurança foi discutido e questionado depois do assassinato do torcedor Bruno Strobel Coelho Santos, de 19 anos, filho do jornalista e cronista esportivo Vinicius Coelho. O rapaz foi morto com dois tiros na cabeça e três vigilantes da empresa Centronic Segurança e Vigilância Ltda confessaram o crime.

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