Rio de Janeiro Vinícius de Moraes, que se definia como poeta e diplomata, começou ontem a ser reabilitado pelo Itamaraty de onde foi aposentado compulsoriamente em 1968, pelo Ato Institucional n.º 5. Uma ala com seu nome foi inaugurada na antiga sede da instituição, no Rio, numa cerimônia a que compareceram três filhas dele, Susana, Georgiana e Luciana, seu parceiro Carlinhos Lyra e outros colegas de carreira musical e diplomática.
"O ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, pleiteará ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva que assine um decreto nomeando Vinícius, post-mortem, embaixador pleno, o topo da carreira diplomática", adiantou o diretor da Fundação Alexandre Gusmão, Gerônimo Moscardo, que lidera a iniciativa de reabilitar o poeta.
Ao ser cassado, ele era 1.º secretário, numa carreira em que se começa pela 3.ª Secretaria, mas não ocupava posto no exterior, pois se dedicava mais à música. Anteriormente, tinha sido cônsul em Montevidéu e secretário em Los Angeles e Paris. As filhas de Vinícius lembraram que já haviam solicitado essa reabilitação por via judicial. "É justo torná-lo embaixador pleno pois ele certamente teria alcançado este cargo, não fosse a cassação", lembrou Luciana.
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