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Cerca de 62% das escolas estaduais de São Paulo registraram, durante o ano passado, situações diversas de violência dentro do ambiente escolar, de acordo com relatos dos próprios diretores. São roubos, depredações, pichações, violência contra alunos, professores e funcionários e até brigas entre estudantes. A meta do governo é reduzir esse número para 52% até 2015.

O cenário atual e a meta a ser atingida constam do novo Plano Plurianual (PPA) para o período 2012-2015, ao qual a reportagem teve acesso. O documento, que contém os objetivos e os investimentos até o próximo mandato, deveria ter sido concluído na sexta-feira, de acordo com o cronograma oficial. O governador Geraldo Alckmin (PSDB) deve enviar o projeto à Assembleia Legislativa neste mês.

O PPA prevê, para amenizar as situações de roubos, depredações, pichações e violência física contra alunos, professores e funcionários, além das brigas entre estudantes, um orçamento total de R$ 573.578.940 para o período 2012-2015.

O dinheiro será usado em programas que promovam parcerias entre a escola, a comunidade e a sociedade civil. Entre as iniciativas previstas estão ações interdisciplinares de prevenção e proteção nas escolas, com encontros de formação de educadores, e o programa Escola da Família, que existe desde 2003 e mantém as escolas abertas com atividades nos fins de semana.

A assessoria de imprensa do governo do Estado disse, em nota, que "o Plano Plurianual 2012-2015 está em elaboração" e "a divulgação de qualquer versão preliminar obtida em sistemas internos da administração é precipitada, certamente incompleta, e pode levar a conclusões equivocadas". Já a Secretaria de Educação afirmou, também em nota, que o índice de 62% está expresso de forma bastante abrangente. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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