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Os donos de postos de combustíveis estão se sentindo obrigados a fecharem as portas cada vez mais cedo. O motivo é o crescimento da violência contra estes estabelecimentos. Uma reportagem da Gazeta do Povo desta terça-feira (31) mostra que a Delegacia de Furtos e Roubos registrou 27 ocorrências até segunda-feira (30), contra 22 em todo o ano passado.

Curitiba tem 460 postos, segundo dados do Sindicato do Comércio Varejista de Combustíveis, Lubrificantes e Lojas de Conveniência do Paraná (Sindicombustíveis). Destes, 50% não trabalham além das 22 horas, período em que, segundo os proprietários, as vendas aumentam nas lojas de conveniência.

O presidente do Sindicombustíveis, Roberto Fregonese, concorda que os assaltos estão cada vez mais violentos. Ele relembra casos como o da funcionária Patrícia Cabral, 22 anos, grávida, baleada no abdome durante a ação de assaltantes em um posto no Centro da capital, no dia 14 de maio deste ano. "E no mesmo dia em que a moça foi baleada, oito horas depois, o empresário Romes João Ayub (67 anos), proprietário de um posto em Rio Branco do Sul, na região metropolitana de Curitiba, foi assassinado. É aterrorizante", conta. Ayub morreu depois ser baleado na porta de um banco, quando transportava um malote com dinheiro do posto.

Reforço da segurança

Nem mesmo as câmeras de vigilância, item de segurança quase que obrigatório nos postos de combustíveis, assustam mais os bandidos. Adão Cordeiro Suprano, dono de um posto no bairro Cristo Rei, é um dos que não abrem mais por 24 horas ao dia. "Decidi fechar as portas mais cedo para evitar os roubos. Só neste ano, o nosso estabelecimento foi assaltado cinco vezes, mesmo à luz do dia. Evitei prejuízo por um lado, mas perdi por outro, já que deixei de vender os produtos oferecidos pelo posto na madrugada", diz. Suprano afirmou para a reportagem que gasta cerca de R$ 800 por mês com a segurança do posto.

Leia a reportagem completa na versão impressa da Gazeta do Povo (conteúdo exclusivo para assinantes)

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