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Montecarlo (Mônaco) – A visita do ministro da Justiça, Tarso Genro, a Mônaco não ajuda em nada no processo de extradição do ex-banqueiro Salvatore Cacciola, segundo a procuradora-geral do principado, Annie Brunet-Fuster. Tarso chega segunda-feira a Mônaco.

"É uma visita de ordem diplomática, que demonstra a importância do caso. Ele decidiu vir e deve assumir a responsabilidade. Não posso impedi-lo de vir. Ele será recebido de forma cortês, mas no plano judiciário o que preciso é dos documentos", disse ela.

Brunet-Fuster precisa dos documentos para fazer uma espécie de dossiê que será enviado à Corte de Apelações de Mônaco, tribunal colegiado que decidirá o destino de Cacciola.

O Brasil tem prazo de até 40 dias, que já começou a correr, para apresentar os documentos necessários para a extradição. Se a decisão da Corte for contrária ao banqueiro, chega à mesa do príncipe Albert II, que tem o direito de ratificar ou não a decisão. Ele jamais contrariou uma decisão da Corte, segundo o advogado monegasco de Cacciola, Franck Michel.

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