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O biarticulado estava em condições de uso e com a vistoria em dia, de acordo com a Urbanização de Curitiba (Urbs), empresa que gerencia o transporte coletivo da cidade. O gerente de inspeção da Urbs, Élcio Karas, informou que o ônibus está dentro da vida útil dos coletivos que fazem parte da frota. A data de fabricação do veículo é de 2003 e os ônibus rodam nas ruas da capital por dez anos. Segundo ele, o veículo que se envolveu no acidente passou por vistoria no dia 20 de março deste ano, com validade até o fim de setembro. "Estivemos no local e verificamos o sistema de freios e de aceleração. O veículo estava em perfeita condição de uso", afirma.

Já a avaliação do tacógrafo, que registra a velocidade em que o motorista conduzia o biarticulado, será feita posteriormente. Um parecer da Urbs deve ficar pronto nos próximos 15 dias. Segundo Karas, a empresa e o motorista serão ouvidos para que as causas do acidente sejam identificadas. Ele explica que ônibus do tipo biarticulado e ligeirinho possuem um sistema de limitador de velocidade que retira a aceleração do veículo automaticamente, quando o mesmo atinge 55 Km/h. "Mas este sistema não aciona a frenagem e o ônibus estava numa descida, o que pode tornar a velocidade ainda maior", diz.

Silêncio

O gerente operacional da Viação Cidade Sorriso, que estava no local do acidente, Alaor Moraes, afirmou que, até o momento, as informações dos passageiros não passam de hipóteses. Ele disse que a empresa não tem como comentar o caso no momento e que vai aguardar a versão do motorista e o parecer da Urbs sobre a velocidade. Ainda não foi informado se haverá perícia no veículo ou se constará apenas o boletim de ocorrência feito no local pelo Bptran, já que não houve óbitos.

O delegado da Delegacia de Delitos de Trânsito (Dedetran), Armando Braga, disse que só haverá abertura de inquérito policial se as vítimas registrarem queixa na delegacia contra o motorista do biarticulado e manisfestarem o desejo de abrir uma representação criminal. "A legislação prevê que no caso de lesão corporal é preciso que haja representação por parte da vítima. Só depois serão abertas as investigações", afirmou.

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