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Descoberto há pouco mais de cinco meses pelo astrônomo australiano Robert McNaught, o cometa McNaught é o mais brilhante dos últimos 40 anos a ser observado da Terra. Desde o dia 15 de janeiro, ele pode ser visto a olho nu em todo o Hemisfério Sul. No entanto, no Paraná sua visualização está prejudicada há uma semana, em função do mau tempo e pelo início da lua crescente, que deixa o céu mais claro. Segundo o presidente da Sociedade Princesina de Ciências Astronômicas (SPCA), Maurício Kaczmarech, não é possível afirmar até quando o fenômeno poderá ser visto a olho nu. "Mas o fenômeno vai durar meses. Vai ser possível ver por binóculos e depois telescópios", disse.

Com uma largura de 10 quilômetros, o cometa está a cerca de 120 milhões de quilômetros de distância da Terra e viaja a aproximadamente 100 quilômetros por segundo. Essa deve ser a única chance para ver o McNaught. "Como a sua órbita é hiperbólica, acredita-se que ele deve demorar 100 mil anos para poder ser visto novamente da Terra", disse Kaczmarech.

A melhor hora do dia para observá-lo é antes do amanhecer e no pôr-do-sol. De acordo com o presidente da SPCA, quanto mais afastado o local for da cidade, melhor. "As luzes atrapalham a visualização", explicou. Pela manhã, o cometa é visto à direita do Sol. Já no final da tarde, o McNaught fica um pouco acima e à esquerda do pôr-do-sol. Se o tempo estiver bom, o cometa poderá ser observado por aproximadamente uma hora. (EB)

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