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Uma das vítimas do acidente em uma montanha-russa do parque de diversões Playcenter, na Zona Oeste de São Paulo, passou na manhã desta sexta-feira (24) por uma cirurgia para correção de fratura no nariz. Segundo o Hospital Metropolitano, onde ela está internada, o quadro clínico é estável, com previsão de alta até este sábado (25). No total, 16 pessoas ficaram feridas, sendo que 15 foram levadas ao hospital. Todos os outros feridos receberam alta.

Peritos do Instituto de Criminalística (IC) de São Paulo disseram que uma possível falha nos freios de um dos carrinhos é a principal hipótese para explicar o acidente na montanha-russa "Looping Star", nesta quinta-feira (23). Segundo testemunhas, dois carrinhos bateram. A montanha-russa é uma das principais atrações do parque. São 592 metros de trilhos que os carrinhos percorrem em uma velocidade de até 90 km/h.

Segundo os peritos, a suspeita é que uma falha no sistema de freios do brinquedo tenha causado o acidente. Não há previsão de quando a montanha-russa será reaberta ao público. "O sistema de freio falhou em algum pequeno trecho. Pode ter arrebentado algum componente, mas isso ainda não é confirmado. Visualmente não dá para saber o que ocasionou isso. Aparentemente, o brinquedo de 14 anos nunca teve nenhum problema e a manutenção, segundo informação de funcionários, é feita constantemente, mas vamos desmontar o sistema de freios e também analisar os documentos das manutenções para saber o que pode ter ocorrido", disse o perito Ariston Mendró.

A montanha-russa ficará interditada por tempo indeterminado a pedido dos peritos. O laudo do IC deverá ser concluído em 30 dias. O Playcenter informou que funcionará normalmente nesta sexta-feira a partir das 12h para receber excursões escolares. Entretanto, o parque não tem previsões de quando a montanhar-russa "Looping Star" voltará a funcionar. No total, 16 crianças e adolescentes ficaram feridos depois que dois carrinhos bateram.

Ainda de acordo com o Playcenter, todos os brinquedos do parque passam diariamente por uma vistoria feita por funcionários, além de manutenções preventivas para troca de peças. Semestralmente, uma empresa credenciada à Associação das Empresas de Parques de Diversões do Brasil (Adibra) também monitora os brinquedos, segundo o Playcenter.

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