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Após se recuperar das agressões, a enfermeira que foi vítima de estupro coletivo em Curitiba tentou denunciar o caso à Delegacia da Mulher. Mas, segundo ela, a unidade que deveria atendê-la - da melhor forma possível por ser especializada - não deu ouvidos à denúncia.

De acordo a vítima, ao ser atendida, um policial pediu para que ela levasse a denúncia ao outro Distrito Policial de Curitiba. Ao chegar lá, ela relatou o que ocorreu, mas conta que foi reencaminhada para outra delegacia, a Furtos e Roubos, que começou a investigação. "Eu fiquei indignada, mas foi até bom, porque aqui [na Delegacia de Furtos e Roubos] fui bem atendida e começaram a investigar", disse a mulher.

Delegada defende unidade

A delegada Maritza Haisi, chefe da Delegacia da Mulher, disse que não tinha conhecimento do caso, mas que não vê possibilidade de a vítima não ter sido atendida na unidade que comanda. "Sempre damos opções para a vítima, que pode ir à unidade mais próxima de casa", afirma.

Além disso, a delegada ressaltou que, em caso de suspeita de roubo, mesmo havendo estupro, a Delegacia de Furtos e Roubos é a responsável. Segundo Maritza, mesmo no momento que os policiais da unidade descobriram que se tratava de um crime contra pessoa e não de um caso contra o patrimônio, também a delegacia que instaurou o inquérito deve termina-lo por norma administrativa da Polícia Civil. "A Furtos e Roubos fez o trabalho e fez bem feito", destaca a delegada.

Maritza lembra que todos os policiais civis estão qualificados para fazer o atendimento à mulher vítima de violência e que sua unidade melhorou o trabalho após ter o quadro de servidores triplicado em 2012.

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