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Adriana Ferreira de Almeida, acusada de matar o marido –o lavrador Renné Senna–, afirmou ontem à Justiça que é inocente, no quarto dia de julgamento. "Não tenho culpa de nada", disse. O crime ocorreu em 2007, após Renné ganhar R$ 51,8 milhões na Mega-Sena. Adriana passou quatro horas sendo interrogada pela promotoria e chorou por duas vezes ao lembrar que a família do milionário a tratava bem até o assassinato. "Depois todos, todos passaram a me acusar."

A acusada contou que tinha um bom relacionamento com Renné, que conheceu ainda antes de ficar milionário. "Na época ele me assediava, mas eu tinha acabado de me separar. Não queria nada com ninguém". Os dois se reencontraram no final de 2005, quando passaram a namorar. Para Adriana, a relação de Renné com a família era uma "bagunça". Ela diz que nunca impediu ninguém de visitá-lo e que foi o próprio lavrador quem se afastou da família.

Para a promotoria, Adriana teria encomendado a morte de Renné após uma briga, no dia 4 de janeiro de 2007 – o milionário foi assassinado no dia 7 de janeiro –, em que ele ameaçou retirá-la do seu testamento.

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