O Justiça de Ponta Grossa, na região dos Campos Gerais, condenou a professora Mari Rosi Pedroso dos Santos a 19 anos de prisão por ter planejado e encomendado a morte do marido Sidnei Moreira. O julgamento, que começou às 8h30 de terça-feira (27), terminou somente às 23h30. Os outros dois acusados de participarem da morte do empresário, em fevereiro de 2005, pegaram 17 anos de prisão. As três sentenças cabem recurso no Tribunal de Justiça de Curitiba.

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No julgamento, a juíza Vânia Maria da Silva Kramer decidiu que Mari – que ficou conhecida por "Viúva Negra" – planejou e encomendou a morte do marido Sidnei Moreira, junto com o amante Aldo Luiz da Silva. O executor do crime, Marcelo da Luz Martins, teria recebido R$ 1,5 mil e um revólver calibre 32 para cometer o crime.

Tanto o amante Aldo Luiz da Silva, quanto Marcelo da Luz Martins foram condenados a 17 anos de prisão. Durante o julgamento, que durou 15 horas, os advogados de acusação utilizaram imagens do programa de televisão "Linha Direta", da Rede Globo, em que o acusado confessa ter recebido dinheiro para cometer o crime.

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No julgamento, Martins negou a transação para ter a pena reduzida. As defesas de Mari e Silva disseram que seus clientes não tiveram participação no crime. Já a defesa de Martins tentou desqualificar o crime de homicídio qualificado com motivo torpe (uso do dinheiro) para homicídio simples.

Os três réus foram presos três meses depois da morte do empresário, mas Mari conseguiu escapar depois de seduzir o carcereiro e fazê-lo fugir com ela. Os depoimentos foram acompanhados pelos familiares do empresário.

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