São Paulo Vizinhos da base da polícia atingida por explosões e também de uma unidade da Fundação Casa (antiga Febem), moradores e trabalhadores da Vila Maria imaginaram que o acidente de ontem fosse um atentado. "Quando ouvi o barulho, pensei que fosse um ataque ao quartel", disse Geane Pereira, 28 anos. Parte do teto da casa dela, a um quarteirão do local do acidente, cedeu com as detonações.
Do outro lado da mesma rua, o tremor destruiu vidraças e levantou telhas de uma fábrica. "Achei que tudo ia desabar", contou o dono da empresa, Dácio Santana, 64 anos. "Vi um lençol de fumaça branca por toda parte e depois uma língua de fogo subindo do batalhão." Ele disse que caiu da cadeira onde estava sentado por causa do impacto no momento do acidente.
Severina Natalina, 39 anos, que vive nas proximidades do batalhão, pensou que o barulho se tratava de uma rebelião na unidade de recuperação de menores.
O vigia Reinaldo César Donadio, 34 anos, um dos feridos com a explosão, faz a segurança externa da Fundação Casa e foi atingido por um pedaço de ferro no ombro. Precisou tomar pontos. "Estava trabalhando tranqüilamente quando ouvi a primeira explosão. O barulho foi altíssimo, parecia que tinha sido dentro da unidade."
Segundo ele, mesmo a 80 metros do local da explosão, caía material dos destroços. "Graças a Deus um pedaço pequeno perfurou meu ombro. A pancada doeu bastante, mas o corte foi pequeno", disse. Vigia foi atendido no Pronto-Socorro do Tatuapé e liberado logo em seguida.
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