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Reinaldo trabalhou como cartunista antes de ir para TV | Divulgação
Reinaldo trabalhou como cartunista antes de ir para TV| Foto: Divulgação

Uma escola que atende alunos com necessidades especiais em Londrina, Norte do estado, está ameaçada de fechar as portas. O problema não é falta de recursos financeiros ou de profissionais qualificados. A prefeitura da cidade deu prazo de 10 dias para a instituição deixar o prédio porque duas vizinhas estão reclamando do barulho das crianças.

A instituição é a única que atende autistas na cidade. Sete alunos freqüentam as aulas que acontecem em apenas um período do dia. Na instituição, as crianças recebem orientação pedagógica.

A prefeitura, que mantém financeiramente a instituição, tomou partido da minoria. Um fiscal deu 10 dias de prazo para a escola sair do local. Em entrevista do ParanáTV 1ª edição, a diretora pediu ajuda da comunidade para lutar contra o preconceito. As mães dos alunos estão inconformadas. Ednalva Gonçalves disse, ao telejornal, que as crianças têm direito a educação e assistência médica.

As vizinhas não quiseram comentar o assunto. Elas e a prefeitura estão na mira do Ministério Público que vê crime de preconceito e diferença de tratamento. Outros vizinhos disseram que não ouvem nenhum barulho vindo da escola.

De acordo com o secretário de fazenda do município, Wilson Sella, que foi quem notificou a escola, a instituição precisa entrar com um recurso na prefeitura. Será preciso, ainda, convencer todos os moradores a concordar com a atividade. Segundo ele, o mesmo critério seria válido para qualquer estabelecimento, inclusive bares e postos de combustível que funcionam no período da noite.

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