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 | Antonio Costa/Gazeta do Povo
| Foto: Antonio Costa/Gazeta do Povo

Alguns vizinhos que moram no edifício onde a idosa Isaltina Matoso, de 78 anos, morreu em um incêndio no apartamento tentaram salvá-la quando perceberam o início do incêndio. O caso ocorreu na noite de quinta-feira (1), em um prédio no centro de Curitiba, na Rua Desembargador Westphalen.

O ex-síndico do edifício, Cláudio Márcio Araújo da Gama, disse que três rapazes ainda tentaram arrombar a porta do apartamento quando perceberam o fogo, mas as tentativas foram inúteis. "Eles não conseguiram porque a porta estava bem trancada, com três tetras chaves".

Gama acredita que, se não fosse isso, o incêndio poderia ter sido controlado e a idosa seria salva. "Não dá para impedir os moradores de se protegerem contra a insegurança. Infelizmente aconteceu essa fatalidade".

De acordo com o ex-síndico, Isaltina era a moradora mais antiga do edifício. Ela vivia no prédio desde 1955, ano em que o edifício foi inaugurado. No local vivem cerca de 200 pessoas. Um dia antes do ocorrido, ela ainda participou de reuniões com os condôminos.

O ex-síndico ainda comentou que essa é a terceira vez que acontece um incêndio no edifício. O primeiro foi na década de 1960, em um restaurante que ficava na cobertura. O outro foi uma explosão causada por vazamento de gás de botijão em um apartamento, em 2008.

Gama conta que em 2010 foi aprovada no condomínio a retirada de botijões de gás para evitar casos semelhantes. A retirada desses equipamentos depende, segundo ele, da instalação de gás canalizado, que ainda não foi iniciado pela Companhia Paranaense de Gás.

O laudo sobre a causa do incêndio ainda não foi divulgado pelo Instituto de Criminalística.

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