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No intervalo de duas semanas, o país assistiu atônito à volta das facções criminosas ao noticiário nacional. A pergunta que ficou é: a volta ao poder da esquerda, com longo histórico de inabilidade ao lidar com a segurança pública, poderá acabar contribuindo para o crescimento da violência praticada por essas organizações criminosas? Três fatos compõem essa preocupação.

No Rio Grande do Norte, a guerra entre o PCC e o Sindicato do Crime saiu do controle, desencadeou uma onda de violência nas ruas e a governadora petista Fátima Bezerra teve de pedir socorro ao governo Lula, que anunciou investimentos milionários no policiamento e nos presídios locais.

Enquanto isso, o ministro Flávio Dino, da Justiça e Segurança Pública, visitou a favela Nova Holanda, no Complexo da Maré, no Rio de Janeiro. O local é dominado pelo Comando Vermelho e pelo Terceiro Comando Puro. Dino disse que foi ao local conversar com lideranças comunitárias e ONGs que criticam a violência policial.

O que mais chocou, no entanto, foi a operação da Polícia Federal que desmantelou um plano do Primeiro Comando da Capital, o PCC, para sequestrar ou matar o senador Sergio Moro (União-PR) e o promotor Lincoln Gakiya, principal investigador da facção paulista.

Questionado sobre o plano, o presidente Lula disse que era tudo uma armação. No dia seguinte, os detalhes foram divulgados: os criminosos seguiam Moro desde setembro e queriam torná-lo refém para depois usá-lo como moeda de troca para resgatar Marcola, o líder máximo do PCC.

As suspeitas de ligação do mundo político com as facções são antigas. Neste episódio, Renan Ramalho, Paula Marisa, Flávio Gordon e o advogado Adriano Soares da Costa relembram e comentam fatos que marcaram a ascensão de grupos criminosos debaixo do nariz do Estado.

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