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Weintraub passou a ser investigado pela Comissão de Ética da Presidência após a reunião ministerial de abril de 2020, quando ao falar da corrupção em Brasília, disse que mandaria “vagabundos para a cadeia, começando no STF”
Weintraub passou a ser investigado pela Comissão de Ética da Presidência após a reunião ministerial de abril de 2020, quando, ao falar da corrupção em Brasília, disse que mandaria “vagabundos para a cadeia, começando no STF”| Foto: Reprodução

A Comissão de Ética Pública da Presidência puniu o ex-ministro da Educação Abraham Weintraub com “censura ética” por “ofensa à imagem de Paulo Freire” e “ataques às autoridades e às instituições de ensino superior”. A decisão foi publicada nesta segunda-feira (3).

A censura ética é uma repreensão de caráter político, prevista no Código de Conduta da Alta Administração Federal em casos de violação dos padrões de conduta previstos para servidores federais. Quando uma pessoa não está mais no serviço público, o ato não tem outras consequências além do registro da punição.

Weintraub passou a ser investigado pela Comissão de Ética da Presidência após a divulgação de imagens de reunião ministerial de 22 de abril de 2020, quando o ex-ministro, ao falar da corrupção em Brasília, disse que mandaria “vagabundos para a cadeia, começando no STF”. Weintraub saiu da função em junho do mesmo ano.

No processo contra Weintraub, foram incluídas outras afirmações polêmicas do ex-ministro, como o chamar de “balbúrdia” a ação da militância de esquerda nas universidades e ofensas a Paulo Freire. Em outubro de 2019, escreveu no Twitter: “Após almoçar, olhando pela janela, vejo a lápide da educação em frente ao MEC e penso: achava impossível, mas Paulo Freire visto do alto é ainda mais feio. Ao menos o MEC já está decorado para o Halloween (dia das bruxas). Tragam as crianças para se divertirem com um bom susto!”

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