Um terremoto de 7 graus na escala Richter que atingiu o Haiti no final da tarde de 12 de janeiro matou uma das brasileiras mais admiradas, a médica pediatra e sanitarista Zilda Arns (foto), que teve sua grande obra, a Pastoral da Criança, indicada quatro vezes ao Nobel da Paz. Ela visitava o país caribenho para participar de um evento católico e acertava os detalhes para o início do trabalho na região da entidade que fundou. O corpo da sanitarista foi enterrado no Cemitério Água Verde, em Curitiba. Em dois dias de velório, mais de 7 mil pessoas passaram pelo Palácio das Araucárias.
"Zilda teve uma morte bonita, pois estava defendendo o que acreditava." Dom Paulo Evaristo Arns, arcebispo emérito de São Paulo, ao comentar a morte da irmã, Zilda Arns.
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