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Segundo o secretário de Meio Ambiente, a prioridade é o atendimento as famílias atingidas

A chuva e o vento forte que atingiu as cidades do Oeste e Sudoeste do Paraná na quarta-feira (14) provocaram estragos no zoológico de Cascavel. As rajadas de vento que atingiram 115 km/h derrubaram árvores e danificaram os cativeiros do parque. Alguns animais tiveram que ser transferidos. No total, o temporal afetou 28 mil pessoas em todo estado e um homem morreu.

Segundo a Coordenadoria Estadual de Defesa Civil do Paraná, 31 cidades foram atingidas pelas fortes chuvas. Cascavel foi o município mais afetado. O zoológico da cidade foi fechado porque árvores caíram e bloquearam as trilhas.Em entrevista a TV Oeste, o secretario municipal de Meio Ambiente, Luiz Carlos Marcon, disse que alguns animais tiveram que ser transferidos para outras áreas do próprio zoológico que não foram atingidas. A previsão é de que o parque seja reaberto em 15 dias.

Segundo o secretário, por determinação da prefeitura, a prioridade no atendimento é das famílias afetadas no município. "Temos mais de 200 pedidos de pessoas que tiveram as casas atingidas por árvores e galhos que estão atrapalhando a vida das pessoas. Então vamos atender a estas pessoas e depois nos dedicar ao zoológico", explicou.

Não houve registro de animais feridos no zoológico. O secretário contou que houve a morte de cerca de mil pombas que usam as árvores e instalações do parque como abrigo.

Tornado

De acordo com o Instituto Tecnológico Simepar, o tornado se formou na cidade de Ampére, no Sudoeste. As rajadas de vento entraram no Paraná pela Argentina e alcançaram a cidade de Cascavel, onde encontraram uma alta temperatura. A combinação fez o vento ficar mais forte, o que deu origem ao tornado.

Depois, os ventos foram em direção às regiões Noroeste e Norte do estado. No município de Santa Helena, Oeste, o vendaval durou pouco mais de um minuto. Leandro Taucher, de 28 anos, morreu quando o carro que dirigia foi atingido por uma árvore. Outro ocupante do veículo ficou ferido, segundo a Defesa Civil. Na zona rural, um galpão com 130 metros de comprimento, onde o produtor criava 16,5 mil frangos, veio ao chão.

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