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Brasília – O presidente da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), Mílton Zuanazzi, afirmou ontem que Congonhas, palco da tragédia com o Airbus da TAM no dia 17 de julho, não é um aeroporto ideal. "Ele não é o aeroporto ideal, mas é um aeroporto, como outros no Brasil e no mundo, apto para esse tipo de operação (pousos e decolagens com segurança)."

Em depoimento à CPI do Apagão Aéreo no Senado, Zuanazzi usou o termo "muito mais inseguros" ao comparar a atual situação do aeroporto com o período em que passou por reformas nas pistas. As obras de recuperação na pista principal levaram 46 dias, sendo reaberta no final de junho.

"Nós estivemos muito mais inseguros, essa palavra eu não gostaria de dizer, mas para efeito meramente de esclarecimento, durante todo esse período em que tivemos essas obras (nas pistas) do que depois dessas obras", disse o presidente da Anac, citando a seguir a melhoria das condições de atrito, mesmo sem a colocação das ranhuras que facilitam o escoamento da água e, como conseqüência, a frenagem das aeronaves.

"Se fôssemos fazer um aeroporto ideal, com certeza esse aeroporto não seria Congonhas, com absoluta certeza. Se precisamos de um novo aeroporto, não há a menor dúvida", afirmou Zuanazzi, que prestou depoimento ao lado dos presidentes Marco Antônio Bologna (TAM) e José Carlos Pereira (Infraero) e do chefe do Cenipa, brigadeiro Jorge Kersul Filho. Iniciada às 14h20, a sessão não havia terminado até o fim desta edição.

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