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Cerca de 200 "mortos-vivos" chamaram a atenção ontem à tarde em Curitiba. | Daniel Derevecki/Gazeta do Povo
Cerca de 200 "mortos-vivos" chamaram a atenção ontem à tarde em Curitiba.| Foto: Daniel Derevecki/Gazeta do Povo

Programação

Confira a programação para esta segunda-feira do Psycho Carnival

Um evento chamado Zombie Walk reuniu ontem cerca de 200 pessoas em frente ao Cemitério Municipal de Curitiba. A caminhada de "mortos-vivos" faz parte da programação do festival internacional Psycho Carnival, que há dez anos reúne bandas de rock e faz parte do roteiro alternativo para quem não gosta de samba. O grupo se fantasiou, colocou adereços, como foices e cacos de vidro, e com muita maquiagem conseguiu transformar a capital paranaense em um legítimo filme de terror.

O evento ocorre em várias países do mundo e já aconteceu no Brasil em cidades como Rio, São Paulo, Belém, Florianópolis e Belo Horizonte. É organizado por aficionados por filmes de terror que tenham zumbis. Não há um objetivo, a regra é apenas se divertir e poder realizar a fantasia de sair como um morto-vivo pelas ruas.

A caminhada foi curta, do cemitério até as ruínas de São Francisco, onde houve um show. Apesar disso, foi suficiente para causar espanto e risos entre os passantes e motoristas. Parte dos integrantes da caminhada ficou revoltada por ser impedida pela Guarda Municipal de fazer a concentração dentro do cemitério. Mas não teve conversa, zumbis só do lado de fora.

O estudante Gladson Ujimori era um dos zumbis mais produzidos. Ele diz que curte o estilo e aproveita porque só pode sair a caráter na rua uma vez ao ano. "Gosto deste jeito que vejo em filmes e videogames, como em Resident Evil", diz. Ujimori, como todo morto-vivo, é alheio a conversas, e volta logo para a caminhada.

O designer Guilherme Bastos, 40 anos, e a professora Flávia Kalckmann, 33, participaram da caminhada pela primeira vez. Ela estava vestida de uma Branca de Neve mórbida. "Se pararmos para pensar ela foi a primeira zumbi. Morreu e voltou. O resto é imitação", brinca Flávia. Bastos acredita que essa é uma forma de as pessoas que não gostam de samba poderem curtir o carnaval. "Estamos nos fantasiando e brincando de um jeito diferente".

Os amigos Bruno Camargo, Lorena Beatriz, Paula Rabello e Lucas Zava se encontraram para participar da caminhada. As duas garotas contam que a produção não demorou muito porque já estavam com a ideia da fantasia planejada. Mesmo assim, deu trabalho. Lorena e Bruno estavam vestidos de noivos mortos. (PC)

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