A pedido da defesa de Luis Claudio Lula da Silva, filho caçula do ex-presidente Lula, o depoimento que ele prestaria às 15h desta quinta (29), na Polícia Federal de São Paulo, foi adiado

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Um advogado da equipe que defende o empresário de marketing esportivo solicitou a mudança de data nesta manhã junto à PF. Ele argumentou que precisava de mais tempo para estudar o inquérito.

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A defesa do filho de Lula disse que teve acesso aos documentos da investigação na terça-feira (27), mesmo dia em que o empresário foi intimado. A Folha de S.Paulo revelou que a polícia foi ao apartamento de Luis Cláudio na noite de terça, por volta das 23h, para intimá-lo a depor nesta quinta no inquérito que apura irregularidades na Operação Zelotes.

Ele tinha acabado de sair da festa de aniversário do pai, que completou 70 anos na última terça.

Luis Cláudio será ouvido por um delegado da Delefin, a Delegacia de Repressão a Crimes Financeiros, entre uma semana e 15 dias, como é praxe nesses casos.

Nesta quinta, o filho de Lula não apareceu no escritório onde trabalha, nos Jardins. Este foi o primeiro dia em que ele não esteve no local desde que suas empresas -a LFT Marketing e a Touchdown Promoções- foram alvos de busca e apreensão.

O nome de Luis Cláudio foi incluído na investigação depois que o Ministério Público Federal identificou o pagamento de R$ 2,4 milhões da empresa de lobby Marcondes & Mautoni a LFT Marketing Esportivo, uma das empresas do filho de Lula.

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O advogado dele, Cristiano Martins, afirma que todos os serviços prestados para a Marcondes & Mautoni foram estritamente ligados à área esportiva a não tiveram ligação com lobby.