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O empresário Abel Pereira, de 51 anos, morreu de infarto na tarde de sábado (9), em Piracicaba (a 162 km de São Paulo) jogando futebol. A morte foi confirmada pelo advogado do empresário, Sérgio Pannunzio. Pereira ficou conhecido em 2006 no caso da máfia dos sanguessugas. Ele passou a ser investigado após denúncia do empresário Luiz Antonio Vedoin à Justiça Federal em Cuiabá.

Segundo Vedoin, em 2002, Abel Pereira havia liberado R$ 3 milhões em verbas do Ministério da Saúde após receber propina, na gestão de Barjas Negri (PSDB). Ele não chegou a ser denunciado pelo Ministério Público Federal (MPF). "Abel era uma pessoa isenta. Ele foi usado politicamente. E esse assédio o colocou em um processo de depressão. Assim que passou o período eleitoral, os processos começaram a caminhar lentamente", disse o advogado.

Pannunzio contou que Pereira chegou a jogar cerca de 30 minutos na partida, quando teve um infarte fulminante e caiu no chão do gramado. Ele chegou a ser socorrido e encaminhado para o Hospital de Piracicaba, mas já chegou morto ao local.

O empresário, que iria se casar em agosto, deixa três filhos. Ele completaria 52 anos no dia 7 de julho. Segundo o advogado, Pereira era uma pessoa saudável e fazia exames constantemente.

O corpo está sendo velado na manhã deste domingo (10) em Piracicaba no Velório da Saudade e, segundo a administração do velório, será encaminhado por volta das 13h para São Paulo para cremação.

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