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Absolvido do crime de corrupção ativa na ação penal do mensalão, o ex-ministro dos Transportes Anderson Adauto (sem partido) optou por não ver o julgamento do Supremo Tribunal Federal (STF). Segundo a assessoria dele, na terça-feira (9), por exemplo, quando ocorria a sessão de julgamento que confirmou sua absolvição por maioria, ele participava de reuniões de trabalho em Belo Horizonte.Na semana passada, quando houve o voto do relator Joaquim Barbosa pela sua absolvição, Adauto também estava na capital mineira, em compromissos como prefeito de Uberaba (MG).

A pessoas próximas o ex-ministro se disse "extasiado" com o voto de Joaquim Barbosa, pois ele lhe deu a expectativa de ser absolvido por unanimidade pelo crime de corrupção ativa.

À reportagem ele disseque só vai falar sobre o assunto quando terminar o julgamento do crime de lavagem de dinheiro --segunda e última acusação contra ele no caso.

Na sexta-feira passada, ele havia dito que houve um "julgamento prévio" pela sua condenação, principalmente por parte da imprensa, gerando uma situação de "insegurança política".

Apesar disso, afirmou ele na ocasião, ele disse que conseguiu se reeleger prefeito em 2008 e que sempre considerou "absurda" a acusação, pois hão havia provas. Na terça, o advogado Roberto Garcia Lopes Pagliuso, que defende Adauto, afirmou que os ministros do STF conseguiram identificar a falta de provas contra seu cliente em relação ao crime de corrupção ativa.

"Não havia realmente prova desse envolvimento do Anderson Adauto e a denúncia era improcedente. Então, fiquei muito satisfeito com a análise, inclusive do fato de ter partido do próprio relator. Foi o relator que pediu a absolvição."

O advogado aguarda a absolvição também de Adauto do crime de lavagem de dinheiro. "Não está caracterizado o crime na conduta dele de receber os recursos, da forma que ele fez."

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