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Uma rede de academias de Curitiba interrompeu suas atividades por um dia, na segunda-feira (21), em suas seis unidades, em protesto contra a corrupção. O objetivo do ato foi demonstrar publicamente que a empresa “não concorda com a situação que o país vive” e, desta forma, incentivar que seus frequentadores debatam os acontecimentos políticos.

“Nosso país está uma bagunça e não é de hoje. Normalmente, as empresas ficam em cima do muro. O que nós fizemos foi nos posicionarmos contra toda e qualquer roubalheira”, disse o gerente da rede MusclePrime, Luiz Bieda Júnior. “A gente paga uma carga tributária imensa e não tem retorno”, apontou.

Segundo a empresa, a iniciativa foi apartidária. O proprietário da rede, Eduardo Bedin, diz que não participou de nenhuma manifestação pública – nem das que pediram o impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT), nem das que defenderam o governo. O empresário defende a responsabilização irrestrita dos culpados.

“Hoje, nós precisamos de pessoas que nos deem bons exemplos. Só dessa forma que se educa”, disse. “O que nós quisemos foi chamar a atenção do nosso cliente para essa situação do país e questionar se ele concorda com isso”, explicou. A academia vai ressarcir os alunos pelo dia parado, oferecendo sete dias gratuitos.

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