| Foto: Miguel Schincariol/AFP

O acampamento de manifestantes pró-impeachment reuniu cerca de 200 pessoas na tarde deste sábado (19) na avenida Paulista.

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A Polícia Militar chegou a interditar avenida Paulista no sentido Paraíso por causa do grupo, mas liberou a via cerca de meia hora depois.

Mais de dez horas após terem sido retirados da Paulista pela Tropa de Choque da Polícia Militar, os manifestantes voltaram a montar acampamento em frente ao prédio da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), na noite de sexta-feira (18).

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O grupo, que tinha permanecido na Paulista entre a noite de quarta (16) e a manhã de sexta, voltou ao local logo depois da dispersão do ato pró-Dilma, que reuniu 95 mil pessoas na Paulista na sexta, segundo o Datafolha.

Na manhã deste sábado, 17 barracas estavam instaladas na calçada em frente ao prédio da Fiesp.

Os manifestantes fixaram uma bandeira do Brasil sobre a entrada da estação do metrô, mas seguranças determinaram que fosse retirada.

Os acampados dizem não fazer parte das organizações que convocam os protestos contra Dilma, como Movimento Brasil Livre e Vem Pra Rua.

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“A ideia é ficar por tempo indeterminado. Muita gente já veio ajudar, trazendo água e alimentos”, diz o vendedor Ricardo Roger Resende, 24. Na madrugada, os manifestantes se organizaram para cadastrar os acampados.

Nas duas noites anteriores, ao menos cem pessoas se revezavam no acampamento.

Apoio

Paulo Skaf, presidente da Fiesp, conversou com os acampados e disse que o protesto “tá muito certo”.

Skaf afirmou ainda que também está em estado de “vigília” pelo impeachment e que o único apoio da Fiesp aos manifestantes é liberar os banheiros do prédio a quem pedir.

Na quinta (17), a Fiesp ofereceu almoço aos manifestantes que passaram a noite na avenida Paulista.

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