Eduardo Cunha conversa com aliado: pressão em torno da presidente Dilma.| Foto: Lula Marques/Agência PT

O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), afirmou nesta quinta-feira (22) que aqueles que defendem sua renúncia por conta de denúncias na Operação Lava Jato também deveriam, pelo mesmo “parâmetro”, pedir a saída da presidente Dilma Rousseff.

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“Eu acho graça de alguns que vêm aqui falar da minha renúncia, mas não pedem da presidente Dilma. Se for pelo mesmo parâmetro, você teria muitas e iguais motivações”, disse Cunha em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo.

Eduardo Cunha manobra para atrasar Conselho de Ética

A abertura do processo de cassação do mandato do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), está na agenda do Conselho de Ética da Casa. Porém, com as manobras regimentais adotadas até o momento, a expectativa é que o processo só chegue ao colegiado na próxima quarta-feira (28).

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Em seu gabinete, Cunha conversou com a reportagem na manhã de ontem, antes da decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal Teori Zavascki de sequestrar e bloquear os recursos de contas na Suíça onde ele figura como controlador, segundo a Procuradoria-Geral da República. Questionado no fim da tarde sobre o assunto, Cunha afirmou: “Sequestro de recursos que estão me atribuindo. Não vou comentar. Isso é com o meu advogado”.

Questionado sobre as contas que teria no exterior, o presidente da Câmara disse que reiterava o que já havia dito antes por meio de notas e afirmou que também só iria comentar o assunto por meio de seus advogados – ou por intermédio de novas notas.