O fazendeiro Regivaldo Pereira Galvão, o Taradão, acusado pela morte da missionária norte-americana Dorothy Stang, em fevereiro de 2005, foi denunciado por grilagem de terras e tentativa de estelionato, processado perante a Justiça Federal em Altamira, segundo informações do Ministério Público Federal. Ele pode ser condenado a penas que variam entre seis meses e 15 anos de prisão. Ele chegou a ficar 53 dias preso pela nova tentativa de se apossar das terras públicas onde a freira morreu, mas obteve um habeas-corpus e foi solto por decisão do Tribunal Regional Federal da 1ª Região no último dia 18 de fevereiro.

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As terras que Taradão teria tentado grilar são do lote 55, uma área de 3 mil hectares em Anapu, da qual ele já tentou se apossar no final dos anos 90 e pela qual um grave conflito fundiário se instalou, culminando com a morte de Dorothy Stang. O fazendeiro é acusado de ser um dos principais mandantes do assassinato da missionária, mas até hoje não foi julgado.