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O empresário e ex-deputado pelo Paraná, Nilton Cézar Servo, apontado pela Polícia Federal como um dos chefes da máfia dos caça-níqueis, foi transferido do Presídio Federal de Campo Grande (MS) para uma cela na sede da PF.

Servo foi detido desde o dia 5 de junho pela Operação Xeque-Mate, apontado como um dos chefes do esquema que atuava em pelo menos cinco estados (São Paulo, Mato Grosso do Sul, Paraná, Minas Gerais e Rondônia).

O pedido foi formulado pelo advogado de Servo, Eldes Rodrigues, e entregue ao delegado da PF, Alexandre Custódio. Rodrigues alegou que a transferência seria necessária já que Nilton Cezar Servo não é preso condenado ou de alta periculosidade para permanecer no Presídio Federal.

Pedidos negados

Os três primeiros pedidos de liminares contra a prisão de supostos membros da chamada máfia dos caça-níqueis foram negados nesta sexta-feira (15) pelo desembargador Carlos Stephanini, da 2ª Turma Criminal do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul.

Antônio Aparecido Ferreira, Ana Paula Gatti Vital e Dirceu Garcia de Oliveira, todos acusados por formação de quadrilha e crimes de estelionato, entraram na Justiça contra as detenções e tiveram seus pedidos negados.

Segundo o despacho do magistrado, os acusados estão presos em razão da prisão preventiva, "que foi decretada com a devida fundamentação", e não da temporária. Eles fazem parte de um grupo de 19 presos que tiveram a prisão preventiva decretada pelo juiz da 2ª Vara Criminal Federal de Três Lagoas, Albino Coimbra Neto.

Outros nove tiveram a prisão preventiva decretada pelo juiz Dalton Igor Kita Conrado, da 5ª Vara Federal de Campo Grande. Todos estão recolhidos no Presídio Federal de Campo Grande, com exceção do médico Hércules Mandetta Neto, que por força do benefício da prisão especial, foi transferido hoje para a carceragem da Polícia Federal.

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