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Foi adiada a abertura das propostas das empresas interessadas em executar o projeto de reforma do Palácio Iguaçu, sede do governo estadual. Prevista para esta sexta-feira (24), a abertura dos envelopes de licitação foi suspensa e será retomada às 10 horas do dia 6 de novembro. O projeto de reforma é alvo de críticas – as mudanças propostas iriam descaracterizar o edifício histórico.

O motivo da suspensão foi a desclassificação de uma empresa concorrente. Segundo a comissão de licitação, a empresa não deu garantia de manutenção da proposta junto ao setor financeiro da Secretaria Estadual de Obras Públicas. A empresa poderá recorrer.

Quatro empresas interessadas participam da licitação, duas de Curitiba, uma de Fazenda Rio Grande e outra de São Paulo. Nos envelopes que serão abertos estão as idéias que cada concorrente está propondo para a reforma. O projeto arquitetônico e complementar de engenharia em si só será desenvolvido após a assinatura de contrato. O vencedor da licitação terá 120 dias para realizar o projeto e receberá até R$ 530 mil.

Proposta

No edital de licitação, a secretaria apresentou um anteprojeto, com orientações básicas, que causou polêmica. Especialistas, como Orlando Pinto Ribeiro, coordenador do curso de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Positivo, questionaram a colocação de vidros verdes no lugar dos transparentes, a mudança nas esquadrias e a retirada das paredes internas. A assessoria de imprensa da secretaria, no entanto, diz que nada está definido e que o projeto não está pronto.

O custo total da reforma dependerá do projeto apresentado. Finalizado o projeto, mais uma licitação será feita, no caso para escolher a empresa que irá executar a obra. A previsão da abertura da nova licitação é março ou abril de 2009.

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