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Brasília - Em meio à troca de ofensas entre dirigentes do PT e do PSDB sobre o PAC 2 (nova versão do Programa de Aceleração do Crescimento), numa antecipação da campanha eleitoral, o advogado-geral da União, Luis Inácio Adams, defendeu ontem a iniciativa do presidente Lula de lançar o programa às vésperas da disputa nas urnas. Adams disse que o governo não pode ficar "paralisado" em seu último de ano de trabalho em consequência das eleições.

"Eu não posso paralisar a continuidade do governo esperando a campanha. O governo não vai fazer nada em oito meses para começar só em 2011. Temos as Olimpíadas, a Copa, os trabalhos não podem começar em 2011. O governo acaba em 31 de dezembro, até lá vai trabalhar e vai continuar trabalhando muito", afirmou. As trocas de ofensas entre petistas e tucanos começou depois que o presidente do PSDB, Sérgio Guerra (PE), disse que a oposição vai acabar com o PAC se for eleita em outubro.

Numa demonstração de que o governo pretende levar adiante o ritmo da inauguração de obras em todo o país, Adams disse que a Advocacia Geral da União (AGU) vai reforçar sua atuação junto ao Tribunal de Contas da União (TCU) para agilizar a liberação do órgão às obras consideradas importantes para o governo. Ele também afirmou que o presidente Lula e a ministra Dilma Rousseff (Casa Civil) não fazem campanha eleitoral antecipada ao inaugurar obras do governo.

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